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Goteiras fazem Brasil cancelar amistoso às vésperas do Mundial de handebol

29 nov 2015 - 10h58
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Se preparando para defender o título no Mundial de Handebol feminino, a Seleção Brasileira teve de cancelar seu confronto deste sábado após o ginásio Nislon Nelson, em Brasília, não ter condições de jogo por conta da chuva. O teto do local não conseguiu impedir que algumas goteiras tomassem conta da quadra e, com isso, o duelo contra a Eslovênia  teve de ser deixado de lado.

As próprias comissões técnicas das duas equipes concordaram na não realização da partida, que é tratada com extrema importância pela delegação brasileira, já que na próxima semana viajará para a Dinamarca, local do torneio que irá reunir as melhores seleções do mundo.

Quem se manifestou sobre o ocorrido em Brasília foi o presidente da Confederação Brasileira de Handebol, Manoel Luiz Oliveira, que criticou a falta de comprometimento da Secretaria de Esportes da cidade. Segundo ele, o órgão havia requisitado uma série de medidas obrigatórias, atendidas pela Confederação.

“Nós tivemos todos os cuidados possíveis e imagináveis para trazer a Seleção campeã mundial para uma última fase de treinamento. Escolhemos a capital federal, um lugar onde o handebol é muito praticado, tem muitos seguidores, e onde se presume que tenha um equipamento esportivo de altíssimo nível, como poucos no País. Tivemos o cuidado de vir aqui diversas vezes. As informações sobre as adequações que a Secretaria de Esportes nos deu para que fossem feitas, a Confederação fez”, disse o dirigente.

Manoel Luiz Oliveira também declarou que, apesar da Secretaria de Esportes ter exigido uma série de medidas a Confederação, em nenhum momento foram avisados de que o teto do ginásio Nilson Nelson poderia sofrer com goteiras. Agora, as meninas do Brasil terão de se contentar com o confronto diante da Sérvia, neste domingo, 12h (de Brasília), como último desafio antes do Mundial.

“Nós contratamos geradores para que não faltasse energia, equipe de limpeza, ambulâncias, brigadistas, instalamos um piso de acordo com as determinações da Federação Internacional. Porém, em nenhum momento nos passaram a informação de que o ginásio tinha goteiras. Essa semana, quando detectamos isso, buscamos fazer de tudo para resolver o problema. Nos indicaram uma empresa que poderia fazer um serviço de emergência. Nós contratamos essa empresa e tentamos de todas as formas que isso tudo desse certo. Infelizmente não deu”, finalizou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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