Arena deve ser o local da partida entre Grêmio e Caracas

Apesar do pedido do técnico Vanderlei Luxemburgo e da preferência de alguns jogadores, o Grêmio não deve enfrentar o Caracas, pela Copa Libertadores da América, no Estádio Olímpico. O clube aguarda o resultado de uma inspeção da prefeitura de Porto Alegre até segunda-feira para confirmar junto à Conmebol que a Arena sediará a partida, marcada para 5 de março.

Fábio Koff, presidente gremista, chegou a confirmar a hipótese de que o time poderia realizar uma consulta à Conmebol para saber da disponibilidade de voltar ao Olímpico para o confronto com os venezuelanos depois de Luxemburgo criticar o gramado da Arena na derrota para o Huachipato.

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No entanto, nesta quinta, Koff afirmou que o Grêmio deve mesmo atuar na nova casa, declaração que ganhou o apoio de Adalberto Preis, membro do Conselho de Administração do clube tricolor.

Presidente da Grêmio Empreendimentos, Eduardo Antonini também não vê motivos para que o Grêmio volte a atuar no Olímpico no dia 5: "se o gramado era um problema, deixará de ser. Com o plantio da grama do tipo bermuda, o campo estará em condições bem melhores desta vez", disse o dirigente, em entrevista à Rádio Bandeirantes.

Segundo o agrônomo responsável pelo gramado da Arena, o show de abertura do estádio foi o principal motivo para o mau estado do piso nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro. Para minimizar os prejuízos, o Grêmio atuou no Olímpico nos primeiros jogos no Gaúcho 2013. Em março, o clube deve entregar as chaves do antigo estádio à construtora OAS e receber a Arena em definitivo.

O setor das gerais, único que não dispõe de cadeiras, deve permanecer fechado até o fim de março, após o incidente em que parte das grades de proteção desabaram no jogo entre Grêmio e LDU, no dia 30 de janeiro. Por conta disso, a Arena deve receber no máximo 52 mil torcedores contra o Caracas, perdendo 8 mil lugares em relação à capacidade total do estádio.