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Diretor admite dificuldade para liberar Luan: "Somos o lado fraco"

20 ago 2015 - 10h36
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Ainda nas dependências no estádio Couto Pereira após a vitória sobre o Coritiba, pela primeira partida das oitavas de final da Copa do Brasil, o diretor gremista Rui Costa reconheceu a situação crítica que o Grêmio se envolveu para tentar a liberação do atacante Luan dos jogos pela Seleção Olímpica. Chamado para um amistoso contra a França, dia 8, o jogador pode desfalcar a equipe em partidas importantes.

Se não conseguir de desvincular da ‘data Fifa’ no início de setembro, Luan ficará de fora dos jogos contra Figueirense, Goiás e Corinthians. Apesar de já ter manifestado a vontade de ir à CBF para tentar a liberação do jogador, Rui Costa vê empecilhos para a vontade do clube se sobrepor à da Seleção.

“São duas preocupações claras. É muito complicado (a liberação) por ser uma data Fifa, e também nos preocupamos de como o atleta vai lidar com a frustração de não estar na Seleção, apesar de o Luan sempre ter demonstrado personalidade. Conversei com alguns colegas de outros clubes, e o que fica é que somos o lado fraco desta briga”, declarou em entrevista ao Zero Hora.

“O Luan tem se mostrado muito vinculado ao Grêmio, se esforçando muito, às vezes jogando sem condições físicas ideais. É evidente que ele quer ficar no Grêmio, mas sabemos que tem muito peso jogar na Seleção”, falou Rui Costa, valorizando o camisa 7 da equipe, artilheiro do Grêmio no Campeonato Brasileiro com cinco gols.

Apesar das dificuldades, o diretor executivo do Grêmio ressaltou um movimento coletivo dos clubes para reaver a liberação de atletas junto à CBF. “Na medida que queremos qualificar o campeonato, disputamos algo a mais e temos uma perda como o Luan, isso gera um desequilíbrio técnico. Está sendo discutido com outros clubes para conversarmos com a CBF e tentar diminuir esse prejuízo”, comentou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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