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Dirigente do Grêmio deixa reunião com MP irritado e critica bombeiros

19 mar 2013 - 16h46
(atualizado às 16h59)
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<p>Termo de Ajuste de Conduta (TAC) causa discórdia entre clube e representantes públicos</p>
Termo de Ajuste de Conduta (TAC) causa discórdia entre clube e representantes públicos
Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA / Divulgação

A reunião que discutiria o espaço interditado da Arena do Grêmio foi um fracasso. Classificada como "lamentável" pelo representante do clube no encontro, o integrante do Conselho de Administração, Nestor Hein, a conversa entre estádio, integrantes do Corpo de Bombeiros e promotores públicos foi interrompiada no meio do caminho.

O dirigente gremista reclamou de novas exigências dos órgãos de segurança no anel superior. O chefe da Seção de Prevenção de Incêndios, Riomar dos Santos, se justificou e afirmou que haverá nova reunião, com o comandante-geral dos Bombeiros, Guido Melo, para esta quarta-feira.

Hein não gostou do que ouviu de Dos Santos. Foi pedido a colocação de guarda-corpos em todo o anel superior, o que indignou o dirigente gremista, já que esta situação não constava no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado em reunião antes da partida contra o Caracas (Venezuela), e que libera a arena até o dia 30 de abril.

"Não veio o comandante, veio um substituto. Trouxe à pauta assuntos que não eram da reunião de hoje, fazendo várias exigências e que veio sem condições de negociar coisa alguma. Trouxe novidades que não estava no TAC anterior. Nós haviamos combinado algo em uma conversa. Falou-se em obrigatoriedade de cadeiras quando estádios funcionam com torcedores de pé. Lamentamos a decisão e o desserviço que o Corpo de Bombeiros presta ao Rio Grande do Sul. Nós todos queremos segurança, mas não exigências descabidas. Em uma veio o comandante, depois vem um subalterno, sem condições de decidir nada. Estão batendo cabeça, não sabe o que dizem", disse Hein.

A discussão sobre o espaço interditado após o rompimento do alambrado seguirá. Dos Santos confirmou que não tinha conhecimento do TAC assinado pelas partes e se defendeu das críticas. Queria que fosse seguido na íntegra a norma técnica apresentada pelo Grêmio, de São Paulo, para a construção da Arena.

"Não tenho conhecimento do TAC assinado, então não posso falar. Mas dentro das normas técnicas, o arquibancada superior teria de ter guarda-corpos, o que não foi colocado. Apresentei este ponto na reunião. O Grêmio pode alegar o que quiser. Vamos acompanhar a questão dos gradis e ver se será possível", disse Dos Santos.

Após a liberação para o uso, até o dia 30 de abril é necessário que a situação da geral, interditada após o jogo com a LDU, dia 30 de janeiro, seja resolvida. Com o fechamento no dia seguinte, o Grêmio fugiu de qualquer punição. A intenção do clube é manter o local com os torcedores de pé, sem cadeiras.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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