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Fernandes detona árbitro e diz que até Roger admitiu erro

5 jul 2015 - 20h30
(atualizado às 22h14)
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A expulsão de Geuvânio aos 28min do primeiro tempo gerou revolta nos jogadores santistas após a derrota para o Grêmio por 3 a 1, na Vila Belmiro. E, como não podia ser diferente, Marcelo Fernandes também esbravejou na entrevista já após ter visto as imagens da TV que mostram o árbitro do Paraná, Felipe Gomes da Silva, fazendo um gesto que remete a uma autorização para o jogador voltar ao campo.

Geuvânio foi expulso ainda no primeiro tempo e decisão do árbitro gerou polêmica
Geuvânio foi expulso ainda no primeiro tempo e decisão do árbitro gerou polêmica
Foto: delamonica / Futura Press

No momento do cartão vermelho, depois de mostrar o segundo amarelo, o juiz explicou que nem ele nem o quarto árbitro haviam autorizado Geuvânio a regressar para o jogo. "Estou cansado de falar. Quanto mais eu falar, mais vou me prejudicar. O Grêmio é um time de 'macaco velho', não vão perder a oportunidade. Mas o Roger (técnico do Grêmio) veio me falar que viu o árbitro chamando o jogador (Geuvânio). O Santos foi prejudicado hoje, sim", reclamou o técnico santista.

"Grande arbitragem contra. Quem diz que eu não iria virar o jogo no primeiro tempo? Quem vê isso agora? Na súmula, o juiz coloca o que ele quer. Já foi, já perdi, já era. Não é muleta, mas foi crucial, a expulsão, para a derrota de hoje. O Roger Machado viu", ressaltou.

Foto: Guilherme Dionizio / Gazeta Press

Apesar da interferência da arbitragem, o Santos conheceu a terceira derrota consecutiva no Campeonato Brasileiro e voltou à zona de rebaixamento, na 17ª colocação, com apenas 10 pontos em 11 rodadas. Com isso, Marcelo Fernandes sabe que corre risco de deixar o cargo a qualquer momento. "Com certeza. Futebol é assim. Estou trabalhando. Me incomoda estar trabalhando sério e os resultados não virem. Não tem ninguém no CT dando migué. Só tenho a agradecer, e vou acatar a decisão que a diretoria tomar", disse, em tom conformado.

Ainda assim, o treinador torce por uma ação da diretoria no sentido de reforçar o grupo com jogadores experientes, que possam respaldar um elenco formado por tantos jovens. "Uma vitória em nove jogos não tem tranquilidade. Time grande é assim. Sou muito realista. Eu acho que sim, a diretoria precisa fazer algo. E está correndo atrás. Estou preocupado com a situação, porque estamos procurando, mas não estamos conseguindo", contou.

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