Koff defende colocação de cadeiras na geral da Arena do Grêmio
No que depender do presidente do Grêmio, a avalanche da torcida está com os dias contados. Nesta quinta-feira, em visita do Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, à Arena do Grêmio, Fábio Koff defendeu a colocação de cadeiras no setor atrás de uma dos gols do novo estádio gremista, o único lugar que não tem assentos marcados.
Segundo Koff, além da questão da segurança, a colocação de poltronas atenderia as exigências do padrão internacional de partidas de futebol.
"O padrão Fifa indica a colocação de cadeiras, mas nós não queremos elitizar o estádio. É muito importante a presença do torcedor, e precisamos ter ingressos populares. Vamos ter cadeiras. Não foi só a avalanche a causa do que ocorreu. Há exigência de cadeiras, e precisamos cumprir", afirmou Koff.
A colocação de cadeiras no setor da geral diminuiria a capacidade da Arena dos atuais 60.540 lugares para cerca de 56 mil. No entanto, ainda não há uma posição definitiva sobre este assunto. A Arena Porto-Alegrense, empresa que gerencia o estádio gremista, não confirma o fim das arquibancadas e da avalanche, comemoração em que os torcedores descem correndo as arquibancadas a cada gol marcado pelo Grêmio.
"Tomaremos uma decisão conjunta. Não é o torcedor que traz riscos, é o movimento da avalanche. Nós queremos aquele setor seguro. A área ficará isolada até que se chegue num consenso. A colocação das cadeiras indica padrão Fifa, mas é apenas uma ideia do Koff, pois a decisão será conjunta", afirmou o presidente da empresa, Eduardo Pinto.
Para a partida do dia 14, contra o Huachipato (Chile), pela fase de grupos da Libertadores, o certo é que o setor da geral ficará fechado para não receber torcedores. O incidente da partida contra a LDU deixou oito feridos, nenhum em estado grave.