Muricy admite dificuldades, mas pede para Moreno e Grêmio cederem

Do correspondente Rodrigo Martins

15 fev 2013 - 19h52

(atualizado às 20h28)

Alvo do Santos, Marcelo Moreno ainda faz parte dos planos do clube praiano, que busca um centroavante para completar o elenco. Mas a alta pedida salarial do atacante, que recebe R$ 400 mil por mês no Grêmio, e os valores pretendidos pelo time gaúcho estão dificultando a negociação. Moreno deseja receber R$ 450 mil mensais líquidos na Vila Belmiro. Desta forma, o salário bruto do jogador chegaria a R$ 650 mil por mês.

Os santistas, que têm a concorrência de Palmeiras e Cruzeiro pelo boliviano, estariam dispostos a pagar metade da quantia pretendida por Marcelo Moreno. "É um grande jogador, mas é claro que pelo salário fica complicado. Dentro do nosso orçamento é difícil. O Grêmio também teria que abrir mão de alguma coisa, se não é muito difícil para a gente. Mas ele é um grande jogador e se viesse seria excelente", afirmou o técnico santista, Muricy Ramalho.

Marcelo Moreno tem dupla cidadania - é nascido na Bolívia, mas é filho de pai brasileiro - e não traria problemas em relação à escalação. Muricy, porém, reclamou do fato de que muitos jogadores estrangeiros oferecidos aos Santos têm seus negócios inviabilizados pela presença de três argentinos no elenco (Mirales, Montillo e Patito Rodríguez).

Mesmo assim, Muricy prioriza a chegada de um centroavante brasileiro. "O nosso maior problema é que todos (os centroavantes) que nos oferecem são estrangeiros e a gente já tem três no grupo. Por isso, nós damos preferência aos atacantes brasileiros, só que está difícil também", destacou.

Segundo o comandante do Santos, a concorrência pelos chamados goleadores, no mercado nacional, está muito acirrada. "Quando vamos buscar, alguém oferece mais e leva. Tem muito dinheiro correndo por aí. Está difícil achar um centroavante. Não tem (disponíveis), estão todos empregados", finalizou.