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Para técnico, "carga emocional" é a causa da má fase gremista

27 jul 2011 - 23h12
(atualizado em 28/7/2011 às 00h20)
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Há 25 dias no comando do Grêmio, Julinho Camargo passa já pelo seu primeiro momento complicado e de certa contestação. A má atuação em casa, diante do América-MG, foi justificada pelo treinador pela tensão que existe no grupo e justificou a pouca evolução durante o tempo em que está no comando da equipe.

Sem conseguir superar um time que tinha apenas sete pontos em 12 rodadas, o técnico gremista diagnostica um vestiário "machucado" e vê problema de tensão para marcar os gols. Se os jogadores afirmaram que a bola não entrou, Julinho justificou o empate pelo momento psicológico.

"A carga emocional está aqui. Por isso que não entra a bola. Tu firmas uma ideia na semana, mas a carga está dentro do vestiário, está na torcida, está no ambiente. No momento em que a carga emocional está no ambiente é claro. Perda do Gauchão, Libertadores, está aqui. Não vou bater com ninguém, vou abraçar com os caras e quero que eles dêem mais. Quem não acredita que saia, eu acredito", disse Julinho.

O treinador, no entanto, afirma que não há ninguém no vestiário que não está "acreditando". Conta que é um modo de falar e que é algo que a comissão técnica precisa passar para os jogadores, que há confiança no trabalho.

"É uma forma de falar. Esse é o momento que o jogador que está percebendo a carga, eles têm que ver na comissão principalmente firmeza, pulso, um credo que não é momento de dar passo para trás. O problema é nosso, não é desse ou daquele. Vamos sentar e buscar a evolução", afirmou o treinador gremista.

Após o empate, cerca de 100 torcedores se reuniram em frente ao vestiário do time tricolor e protestaram contra a direção, principalmente. Julinho não foi alvo dos gritos, e sim o presidente Paulo Odone.

Fonte: Lancepress!
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