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Tite sofre com chuva, mas quer vingança contra pupilo Roger

8 set 2015 - 18h14
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Foto: Alexandre Schneider / Getty Images

O técnico Tite teve nesta semana um adversário curioso durante a preparação contra o Grêmio: a chuva. Com desfalques importantes para a partida na próxima quarta, o técnico pouco trabalhou em campo com a equipe que deve jogar na Arena por causa das fortes tempestades na capital paulista nas últimas semanas.

"Ontem eu senti medo. Quando caiu um raio próximo, eu, no impulso de treinador, eu falei 'mais um pouco', mas o doutor falou não e encerramos o trabalho. Era um perigo iminente. Ontem prejudicou a parte final. Hoje já estava planejado que alguns atletas iriam ficar na recuperação na parte interna, então atrapalhou pouco", disse o treinador.

"Não precisa molhar o campo amanhã. Já que o pessoal reclama que fica muito rápido", brincou o técnico, lembrando uma crítica frequente feita na Arena Corinthians.

Tite não poderá contar com o zagueiro Gil e o lateral Fagner, suspensos, além de Elias, na Seleção Brasileiro. Bruno Henrique e Uendel continuam em recuperação. O técnico confirmou que a equipe será a mesma que começou o clássico contra o Palmeiras, com Edu Dracena e Edilson no lugar dos jogadores suspensos.

"É o grande desafio do técnico, trabalhar o aspecto tático respeitando as individualidades. Se pedir para o Edilson passar tanto quanto Fagner o erro é meu .Vou ganhar bola parada num campo molhado com ele. Vai ter bola de média distância para gol", analisou o comandante.

O duelo contra o Grêmio tem um gosto especial para Tite, ele vai encontrar novamente o técnico Roger Machado, seu jogador no título da Copa do Brasil de 2001 com o Grêmio, conquista que o projetou no cenário nacional. "O Grêmio venceu Atlético-MG fora, o Santos fora. É o Grêmio desde minha passagem, o mais parecido com a minha ideia de futebol quando estava lá, com triangulações, muitos passes", afirmou Tite.

"Eu sou suspeito ao falar do Roger, foi atleta meu no Grêmio. Nas minhas interseções no banco ele tinha as funções táticas muito bem definidas. Se preparou muito pra isso", completou.

Mas nem por isso Tite quer facilitar a vida do adversário. O treinador admite que a derrota para o Grêmio no primeiro turno do Campeonato Brasileiro, ápice da crise corintiana antes da recuperação, o incomodou muito.

"A derrota aconteceu com 10 minutos de jogo com dois gols, depois a equipe foi bem. Foi um jogo de alto nível, a equipe do Grêmio é muito qualificada. O goleiro teve duas ou três grandes defesas. Mas os dez primeiros minutos me bateram muito. Demorou para engolir aquele tempo. Doeu", explicou Tite. 

Fonte: Especial para Terra
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