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Elenco do Guarani recebe cheque sem fundo e crise aumenta

12 ago 2014 - 20h07
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<p>Elenco do Guarani fez pacto para focar exclusivamente nos jogos válidos pela Série C</p>
Elenco do Guarani fez pacto para focar exclusivamente nos jogos válidos pela Série C
Foto: Divulgação

Assim como vem acontecendo nos últimos anos, os problemas extra-campo voltaram a atrapalhar o Guarani dentro das quatro linhas. Pressionado pela sequência de quatro jogos sem vitórias e correndo o risco de entrar na zona de rebaixamento da Série C do Campeonato Brasileiro na próxima rodada, o elenco se reuniu na tarde desta terça-feira e fez um pacto: não deixar que a situação financeira interfira nos resultados.

Os jogadores ainda não receberam os salários de junho e julho. Na última sexta-feira, a diretoria fez o pagamento com a ajuda de seus parceiros - cujos nomes não são revelados -, mas os cheques estavam sem fundos e isso foi percebido pelo elenco no início dessa semana. O Terra tentou entrar em contato com o presidente Álvaro Negrão para falar sobre essa situação, mas não obteve resposta.

"A gente está tentando deixar isso para a diretoria. Todo mundo sabe dos problemas que o clube está passando. Mas alguns jogadores se complicam porque têm obrigações no fim do mês. A diretoria está correndo atrás, falou que vai resolver tudo isso e estamos dando esse voto de confiança para eles (dirigentes)", comentou o zagueiro Tiago Bernardi, um dos jogadores mais experientes do elenco.

Não é de hoje que os problemas financeiros estão atrapalhando a vida do Guarani dentro de campo. Desde o ano passado, o presidente Álvaro Negrão procurou reduzir a folha salarial do elenco e o teto gira em torno de R$ 10 mil. Depois da Série A2 do Campeonato Paulista, alguns jogadores que tinham salários considerados altos deixaram o Brinco de Ouro, como é o caso do atacante e ídolo Fabinho.

"Na nossa primeira conversa, a primeira coisa que foi falado era que a folha salarial seria diminuída para que conseguissem cumprir com o prometido. Falaram que os salários iriam ficar em dia. É complicado. Isso é um problema do futebol brasileiro como um todo. Mas eu acredito que as coisas ainda vão se resolver", finalizou o zagueiro.

Como fruto das péssimas administrações nos últimos anos, o Guarani acumula uma dívida de R$ 225 milhões e a atual diretoria vê a venda do Brinco de Ouro da Princesa como uma luz no fim do túnel. O problema é que as propostas apresentadas recentemente não agradaram a diretoria, que aguarda outros interessados.

Em meio a essa crise, o elenco bugrino continua treinando visando a partida do próximo sábado, contra o Madureira, fora de casa, pelo Grupo B da Série C. Vindo de uma derrota para o São Caetano, que aumentou o jejum de vitórias para quatro jogos, o Guarani ocupa apenas a oitava colocação, com 11 pontos.

Fonte: Terra
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