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Ex-presidente do Guarani é acusado de aliciar e se passar por tio de promessa

1 mar 2013 - 14h20
(atualizado às 15h21)
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Marcelo Mingone deixou o Guarani pelas portas dos fundos no fim do ano passado, mas seu nome continua rondando o Estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas. Nesta quinta-feira, a diretoria do Guarani, ao lado do advogado Filipe Souza, concedeu uma entrevista acusando o ex-presidente de aliciar o volante Eduardo, revelado nas categorias de base do clube.

Milhares de torcedores compareceram neste domingo ao Estádio do Pacaembu para acompanhar o jogo entre Palmeiras e União Barbarense neste domingo. O time alviverde levou a melhor e venceu por 1 a 0, graças a um gol do atacante Leandro. Confira imagens da movimentação nas arquibancadas:
Milhares de torcedores compareceram neste domingo ao Estádio do Pacaembu para acompanhar o jogo entre Palmeiras e União Barbarense neste domingo. O time alviverde levou a melhor e venceu por 1 a 0, graças a um gol do atacante Leandro. Confira imagens da movimentação nas arquibancadas:
Foto: Bruno Santos / Terra

Considerado uma das principais promessas do Guarani, Eduardo foi emprestado ao São Paulo por seis meses ainda quando Mingone era o presidente do Guarani. O vínculo do volante com o clube tricolor, que não quis exercer a prioridade na compra de seu passe, encerrou-se no dia 31 de janeiro e ele era aguardado no Brinco de Ouro para realizar os treinamentos com o restante do elenco. O jogador, porém, desapareceu.

Não mostrando desejo em defender o time de Campinas na sequência da temporada, Eduardo marcou uma reunião com a diretoria bugrina para tentar chegar a um acordo, mas não compareceu. De acordo com Filipe Souza, no dia em que o encontro havia sido agendado ele recebeu uma ligação de uma pessoa que se passava pelo tio do volante. No entanto, quem estaria do outro lado da linha seria Marcelo Mingone.

"Havíamos marcado uma reunião para resolvermos a situação, mas no dia recebemos uma ligação de alguém se passando por tio do atleta, que disse para nós não procurarmos mais o Eduardo de forma alguma e que ele não iria à reunião. Notamos que a voz era conhecida e para nossa surpresa era o ex-presidente Marcelo Mingone. Ele desligou o telefone assim que percebeu que nós sabíamos quem era", explicou Filipe Souza, advogado do Guarani.

Em contato com o Terra, Marcelo Mingone se defendeu da acusação de Filipe Souza e disparou contra a gestão do atual presidente Álvaro Negrão, dizendo que tudo isso é a prova do desespero da atual diretoria, que não está tem conseguido manter as contas do Guarani em dia. Além disso, Mingone prometeu processar o advogado do clube.

"Eu lamento muito ele (Filipe Souza) ter feito uma declaração dessa. A diretoria do Guarani está tentando se esconder da péssima administração procurando um bode expiatório. Fui diretor da base de 2007 até 2011 e fiz um grande trabalho, revelando alguns jogadores como Gabriel Boschilla (atualmente no São Paulo) e Bruno Mendes (no Botafogo). Tínhamos um bom relacionamento com todos os jogadores, mas hoje não tenho mais contato com eles. São acusações totalmente sem fundamentos. Inclusive, estou indo encontrar meu advogado para saber se posso processar o advogado do Guarani que falou essas coisas. Além de falar, ele também precisa provar", afirmou Mingone.

Eduardo, 17 anos, tem contrato com o Guarani até o dia 8 de junho de 2014, mas já manifestou interesse em ser negociado, embora a diretoria bugrina prometa lutar por seus direitos na Justiça. O volante perdeu a liminar e terá que se reapresentar ao clube para cumprir o vínculo.

Fonte: André Regi Esmeriz - Especial para o Terra André Regi Esmeriz - Especial para o Terra
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