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Exceção, nova promessa recebe atenção especial no Guarani

2 abr 2011 - 07h59
(atualizado às 10h23)
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A primeira e até agora única partida de Leonardo Cittadini como atleta profissional foi na quarta-feira passada. Canhoto, 1,78m de altura, o meia-atacante de 17 anos, que atuou poucos minutos na etapa final do duelo com o Horizonte-CE, pela Copa do Brasil, é visto como grande promessa e tem recebido atenção diferenciada tanto da comissão técnica como da diretoria do Guarani.

"Ele é um menino de muito futuro, que tem muita personalidade e uma qualidade técnica invejável. É questão de tempo para que ele seja um dos grandes nomes do Guarani e talvez do futebol brasileiro, porque tem potencial para isso", elogia o técnico Vilson Tadei, ao emendar que o jogador tem passado por um trabalho específico de fortalecimento muscular.

Tradicional clube revelador de talentos, o Guarani há algum tempo não lança grandes nomes. Os mais recentes talvez tenham sido os atacantes Amoroso e Luizão, no início dos anos 1990. Desde então, alguns atletas saíram de Campinas para outros times, mas não com o mesmo sucesso.

"O problema é que tivemos que reiniciar um trabalho na base, começar praticamente do zero. Com o que existe hoje no futebol, em relação a Lei Pelé e concorrência, leva tempo para conseguir formar atletas jovens para serem aproveitados na equipe principal", defende o presidente do clube, Leonel Martins de Oliveira.

Léo Cittadini, como é conhecido, é natural de Rio Claro (SP) e passou pelo time sub-13 do Santos antes de, devido a lesões - como uma fratura no nariz -, ficar uma temporada sem clube, em casa. O retorno a Campinas, para as categorias de base do Guarani, aconteceu no ano seguinte, e a primeira chance no grupo de cima, em 2010, com Vagner Mancini.

"Ele (Mancini) me subiu para o profissional no fim do ano passado, quando fui bem em um coletivo contra os profissionais", lembra o meia. "Treinei um mês, mais ou menos, e cheguei a ser relacionado para um jogo, como o 19º atleta, porque o Mazola não estava bem. Mas aí o Mazola se recuperou e eu não fui nem para o banco de reservas", brinca a promessa.

Com contrato firmado até março de 2013, Léo prefere ainda não traçar planos para longo prazo. "Tenho que trabalhar, aproveitar as oportunidades para poder me firmar aqui. Todo mundo pensa em ser um jogador de nome, pensa alto. Mas primeiro quero fazer um bom trabalho no Guarani, que foi o clube que me abriu as portas e pelo qual eu tenho carinho muito grande", justifica.

Como prova do sentimento pelas cores verde e branco, o jogador se espelha em um dos maiores ídolos do Guarani para fazer sucesso. "Gosto do Neto, que foi da mesma posição. Cheguei a ver alguns lances dele já. Grandes jogadores passaram por aqui", conclui a promessa, que foi um dos modelos na apresentação da nova coleção de uniformes do clube centenário.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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