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Guarani paga salários de junho e evita greve dos jogadores

4 set 2014 - 19h23
(atualizado às 20h40)
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Existia a possibilidade do elenco bugrino entrar em greve caso o salário não fosse pago
Existia a possibilidade do elenco bugrino entrar em greve caso o salário não fosse pago
Foto: André Regi Esmeriz - Especial para o Terra

Em meio a turbulência que tomou conta do Brinco de Ouro da Princesa nos últimos dias, os jogadores tiveram um motivo para sorrir na tarde desta quinta-feira. Com a ajuda de empresários, o Guarani conseguiu arrecadar o dinheiro necessário para pagar a outra metade de junho. Assim, o elenco está agora com dois meses - julho e agosto - de salários atrasados. A situação dos funcionários, porém, é mais preocupante, já que não recebem há mais de quatro meses.

Existia a possibilidade do elenco entrar em greve e do técnico Vágner Benazzi pedir demissão, já que a promessa é que os salários de junho seriam pagos na última quarta-feira. Antes de entregar a carta de renúncia, junto com outros três membros do Conselho Administrativo, Álvaro Negrão deixou os jogadores esperando por mais de quatro horas no vestiário antes de comunicar que não teria condição de fazer o pagamento. Por isso, o clima na manhã desta quinta, no Brinco de Ouro, era de incerteza.

A verba foi conseguida através de uma ajuda de Roberto Graziano, presidente da Magnum - empresa que foi patrocinadora máster do Guarani na década de 90, na gestão de Beto Zini -, e o dinheiro mostrado aos jogadores antes do treinamento desta tarde, com o objetivo de evitar qualquer tipo de greve. Depois da atividade, todo o elenco recebeu o pagamento.

"Passamos uma situação difícil nos últimos dias, principalmente ontem (quarta), mas estão chegando novas pessoas para assumir o comando do Guarani. Infelizmente o Álvaro não conseguiu a verba necessária e esperamos que o pessoal agora possa dar esse amparo, colocar o Guarani no lugar que ele realmente merece. Logo pela manhã recebi a notícia que os salários seriam pagos e na próxima semana iam começar a planejar para pagar julho. É um peso que tira das nossas costas", afirmou o meia Fumagalli, ídolo da torcida e um dos líderes do elenco.

Sem Álvaro Negrão, quem assume interinamente a presidência do Guarani, pelo menos até o fim do ano, é Gustavo Tavares e o vice será Luiz Antônio Carreira Torres. Os dois foram os únicos do Conselho Administrativo que não renunciaram na última quarta. Mas outras pessoas também prometem ajudar o clube neste momento delicado, como Paulo Souza, presidente do Conselho Deliberativo, Palmeron Mendes Filho, presidente do Conselho Fiscal, e Horley Senna, líder da Chapa Mude Já, que perdeu para Negrão nas eleições realizadas em março deste ano.

"O Roberto (Roberto Graziano, dono da Magnum) foi o responsável pelo pagamento dos salários de junho. O Torres (Luiz Antônio Carreira Torres) tem vários projetos e vamos procurar viabilizar outras receitas. Tem muita gente querendo auxiliar novamente o Guarani. Não é fácil, mas vamos trabalhar com toda a coletividade bugrina", comentou Gustavo Mendes.

Com parte dos salários pagos, o elenco treinou normalmente nesta quinta-feira visando a partida do próximo sábado, contra o Guaratinguetá, na Arena Barueri, pela 14ª rodada da Série C. O Guarani ocupa a oitava colocação do Grupo B, com 15 pontos e ainda continua próximo da zona de rebaixamento. A distância para o São Caetano é de apenas três pontos.

Fonte: Terra
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