Horley Senna deve ser aclamado como presidente do Guarani

Sem concorrentes pela frente, Horley Senna deve ser oficializado como o novo presidente do Guarani na manhã do próximo sábado, quando acontece a aclamação do novo Conselho Administrativo. A chapa "Mude Já", liderada por Senna, foi a única que se inscreveu para concorrer a eleição. O prazo se encerrou no último domingo.

Agora, a Comissão Eleitoral tem até quarta-feira para analisar o nome de todos os indicados a assumirem os cargos do novo Conselho Administrativo. Se não houver nada de errado, a chapa "Mude Já" será aclamada no sábado. Além de Horley Senna, quem fará parte da diretoria bugrina são: Assis Eurípedes de Oliveira, Carlos Aparecido de Queiroz, Luiz Carlos de Almeida da Silva e Ozéias de Jesus dos Santos.

Notícias relacionadas

Após receberem provas de John Textor, senadores veem indícios suficientes para começar investigações

Vila Nova vence o Guarani na estreia da Série B

Guarani fecha janela de exceção com dez contratações e oito saídas; veja nomes

Caso a Comissão Eleitoral não encontre problemas, a chapa "Mude Já" ficará frente ao clube até março de 2017. Vale lembrar, porém, que os últimos três presidentes não conseguiram terminar seus mandatos. Leonel Martins de Oliveira teve o cargo cassado em novembro de 2011, Marcelo Mingone renunciou em 2012, assim como Álvaro Negrão, no início de setembro deste ano.

A seu favor, Horley Senna tem o bom relacionamento com a empresa Magnum Relógios, que virou parceira do Guarani depois da saída de Álvaro Negrão e foi responsável por colocar os salários dos jogadores - chegaram a ficar três meses atrasados durante a Série C do Campeonato Brasileiro - em dia. A parceria tem tudo para continuar na próxima temporada.

"Nós temos um projeto neste primeiro momento que é reestruturar o futebol do Guarani, analisar a questão salarial, a situação do nosso treinador... Nosso objetivo é continuar com o Marcelo Veiga, mas precisamos discutir algumas questões. Vamos nos reunir, trabalhar e procurar fazer o melhor para o Guarani. Queremos parar com o conservadorismo, a mesmice, mas sem deixar de lado as coisas boas que aconteceram nas outras administrações. Queremos renovar, ser transparentes", afirmou Horley Senna à Rádio Bandeirantes de Campinas.

Apesar de falar em reestruturação, Senna já anunciou que não vai mudar alguns cargos no departamento de futebol, caso realmente seja eleito o novo presidente do Guarani. François Antoine segue como superintendente . Ajudas de ex-presidentes - Beto Zini e Marcelo Mingone - e de ex-jogadores - Careca, Renato Pé-Murcho e Bozó - serão aceitas pela futura diretoria bugrina.

No ano passado, assim que Marcelo Mingone renunciou ao cargo, Horley Senna foi vice-presidente do Guarani, que tinha como mandatário Álvaro Negrão. Os dois, porém, tinham pensamentos diferentes e inúmeras vezes bateram boca publicamente. Depois disso, Senna se candidatou como presidente nas eleições realizadas em março de 2014, mas perdeu para Negrão.