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Indonésia e Japão podem receber o WCT em 2016

18 dez 2014 - 12h20
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A organização do Circuito Mundial de Surfe (WCT) está analisando incluir mais uma etapa para o Mundial masculino de 2016. Japão e Indonésia, que já receberam o torneio, são os candidatos, porém nada foi confirmado ainda, segundo o diretor da Associação de Surfistas Profissionais (ASP), Renato Hickel. De acordo com o dirigente, os japoneses teriam mais chances de atrair patrocínios, mas a Indonésia tem a preferência dos surfistas.

"O máximo que poderíamos ter entre os homens seriam 12 provas. Muita gente fala para tentarmos levar de volta uma prova no Japão, mas a maioria, principalmente, internamente, quer uma prova na Indonésia, que poderia ser feita nos antigos moldes do "search" (quando a etapa se deslocava para buscar as melhores ondas em determinadas regiões). Poderíamos fazer um ou dois anos em Grajagan (G-Land), onde já fizemos três etapas (1995, 1996 e 1997), depois em Nias ou até Bali. Logisticamente falando, é uma empreitada difícil, mas é uma das nossas intenções. Para as meninas, que estão com dez provas, também tem lugar para mais. Mas vamos continuar com as provas divulgadas no calendário em 2015", explicou Renato.

No entanto, o diretor da ASP avisou que por ter uma economia muito forte e der ser uma porta de entrada para o mercado asiático, o Japão poderá ser favorecido com uma etapa.

"Ainda estamos estudando as possibilidades, se vamos conseguir um patrocínio. O mais cedo possível seria 2016. O Japão tem um mercado enorme é uma porta de entrada para o mercado asiático", completou Renato.

Não seria a primeira vez que o país nipônico receberia uma etapa do WCT. As cidades de Chiba, Tokushima, Miyazaki e a ilha de Niijima já sediaram a competição. A predileta dos surfistas é Chiba, conhecida pela onde de Malibu.

"Chiba é mais central entre as opções anteriores e tem uma onda de qualidade ali perto, onde realizamos nos dois últimos anos que a prova que esteve no Japão, chamada Malibu. É uma onda parecida com a de Trestles e a última final lá foi entre o Andy Irons e o Kelly Slater (o americano venceu, em 2005). O evento foi um sucesso em termos de qualidade de onda e retorno de mídia. Na minha opinião, seria o lugar ideal no Japão, embora a Indonésia seja o lugar onde tem mais pessoas torcendo", encerrou o dirigente da ASP.

Pensando no tempo presente, a última etapa do Mundial, em Pipeline, segue interrompida pelas más condições do mar. As previsões indicam que as ondas terão melhor formação entre quinta e sexta-feira. O campeonato foi paralisado no terceiro round.

Gabriel Medina pode ser o primeiro brasileiro a se sagrar campeão, caso avance de fase e Mick Fanning saia derrotado da bateria contra o francês Jeremy Flores. Chegando à final, o paulista de Maresias garantirá automaticamente o inédito título. A chamada para as disputas do terceiro round está marcada para esta quinta, às 15h30 (de Brasília).

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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