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Instalação de antenas em estádios estão travadas em três cidades

26 fev 2013 - 21h11
(atualizado às 21h22)
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<p>Em Minas Gerais, impasse comercial atrasa instalação de antena para telefonia móvel</p>
Em Minas Gerais, impasse comercial atrasa instalação de antena para telefonia móvel
Foto: Portal da Copa/ME / Divulgação

Em três das seis cidades que serão sede da Copa das Confederações, que começa em junho, operadoras de telefonia e administradores de estádios ainda não chegaram a um acordo para a instalação de antenas e equipamentos que serão necessários para reforçar o sinal de celular nos dias dos jogos.

Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Recife estão em situação mais preocupante e poderão não contar com infraestrutura indoor (antenas dentro dos estádios) durante o evento, segundo informou o diretor executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), Eduardo Levy.

No caso de Belo Horizonte, o problema é um impasse comercial entre as empresas e o estádio, devido ao valor que está sendo cobrado pelo aluguel do espaço para a instalação das antenas que vão reforçar o sinal das operadoras. No Rio de Janeiro e no Recife, o problema está no acesso das empresas à sala onde os equipamentos serão instalados.

Nas outras cidades (Brasília, Fortaleza e Salvador), as negociações estão mais avançadas, mas o sindicato das operadoras informa que o prazo é curto para montar toda a infraestrutura necessária. "Nós não temos obrigação de pôr infraestrutura indoor nos estádios, nós estamos fazendo porque entendemos que é um benefício para o país e para os próprios estádios. Um estádio que tiver um impasse não vai ter infraestrutura indoor", disse Levy.

Na tarde desta terça-feira, representantes das operadoras de telefonia, de administradores de estádios e dos ministérios das Comunicações e do Esporte se reuniram em Brasília para tentar solucionar as pendências. O secretário executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez, explicou que o governo não tem o poder de obrigar uma negociação ou impor medidas para as operadoras e os estádios, mas está atuando como mediador entre as partes.

'Nossos instrumentos legais são muito limitados, mas temos a preocupação geral de que exista boa qualidade de comunicação para o cidadão que assiste o jogo. Que ele fale, mande imagem, mande movimento. Essa é a expectativa de qualquer usuário quando está em um momento como esse, que é histórico. Agora, isso é absolutamente um acordo comercial', explicou Alvarez.

Agência Brasil Agência Brasil
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