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Para ministro, Lei Pelé deve "endurecer" regras contra má gestão

26 mai 2010 - 12h14
(atualizado às 16h21)
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Claudia Andrade
Direto de Brasília

O ministro dos Esportes, Orlando Silva, acredita que o projeto que altera a Lei Pelé deve "endurecer" as regras de combate à má gestão dos clubes. A proposta deveria ser votada nesta quarta-feira pelo Senado Federal. No entanto, O presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), senador Demóstenes Torres, adiou a votação para a próxima quarta-feira (2), às 9h30.

"O projeto de lei diz da responsabilidade ilimitada dos gestores pela gestão perdulária dos clubes. Creio que o projeto que está no Senado endurece a legislação contra a má gestão. Os gestores podem responder inclusive com seu patrimônio pessoal aos prejuízos causados aos clubes. Eu creio que é um projeto de lei que ajuda a profissionalizar a gestão de futebol no Brasil", disse.

O projeto determina que apenas os administradores das entidades desportivas sejam responsabilizados por atos ilícitos ou gestão temerária e torna nulas cláusulas de contratos entre entidades desportivas e terceiros, ou entre estes e atletas, que possam intervir ou influenciar nas transferências de atletas, segundo informações da agência Senado.

O ministro defendeu uma votação rápida da proposta na Casa. "A minha visão é que esse projeto deveria ser votado rapidamente no Senado e volte pra câmara para que a câmara possa analisar mais uma vez e deliberar. O fato é que a demora na votação no Senado cria limites para fortalecer o futebol brasileiro".

Para o Ministro, o projeto de lei ajuda a profissionalizar a gestão de futebol no Brasil
Para o Ministro, o projeto de lei ajuda a profissionalizar a gestão de futebol no Brasil
Foto: Agência Brasil
Fonte: Especial para Terra
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