Para ministro, Lei Pelé deve "endurecer" regras contra má gestão
- Claudia Andrade
- Direto de Brasília
O ministro dos Esportes, Orlando Silva, acredita que o projeto que altera a Lei Pelé deve "endurecer" as regras de combate à má gestão dos clubes. A proposta deveria ser votada nesta quarta-feira pelo Senado Federal. No entanto, O presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), senador Demóstenes Torres, adiou a votação para a próxima quarta-feira (2), às 9h30.
"O projeto de lei diz da responsabilidade ilimitada dos gestores pela gestão perdulária dos clubes. Creio que o projeto que está no Senado endurece a legislação contra a má gestão. Os gestores podem responder inclusive com seu patrimônio pessoal aos prejuízos causados aos clubes. Eu creio que é um projeto de lei que ajuda a profissionalizar a gestão de futebol no Brasil", disse.
O projeto determina que apenas os administradores das entidades desportivas sejam responsabilizados por atos ilícitos ou gestão temerária e torna nulas cláusulas de contratos entre entidades desportivas e terceiros, ou entre estes e atletas, que possam intervir ou influenciar nas transferências de atletas, segundo informações da agência Senado.
O ministro defendeu uma votação rápida da proposta na Casa. "A minha visão é que esse projeto deveria ser votado rapidamente no Senado e volte pra câmara para que a câmara possa analisar mais uma vez e deliberar. O fato é que a demora na votação no Senado cria limites para fortalecer o futebol brasileiro".