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Com apelido liberado, Valdivia já ganhou prêmios em guaraná

Em entrevista ao Terra, meia que começa uma trajetória de sucesso no Internacional diz que tem aval do Valdivia original para usar apelido e lembra do tempo em que ganhava refrigerante por cada vitória e gol marcado

25 out 2014 - 10h12
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Wanderson Ferreira da Silva, 20 anos, canhoto e 1,74m de altura. Se você perguntar para os torcedores do Inter quem é este jogador com certeza poucos saberão de quem se trata. Agora experimenta questionar quem é Valdívia. Todos vão responder que é o meia colorado que vem ganhando espaço com o técnico Abel Braga, e não o famoso jogador que fez sua história no Brasil atuando pelo Palmeiras.

O apelido, que em teoria poderia provocar problemas com o original, já é marca registrada e aprovada. Em entrevista exclusiva ao Terra, o meia colorado conta que o palmeirense não vai ter problema de ciúmes.  "Quando nos encontramos em São Paulo ele 'liberou' o uso do nome dele para mim, o que é um orgulho muito grande", conta.   

Natural de Jaciara, cidade que fica em Mato Grosso, Valdívia chegou ao Inter em 2012, após se destacar na Copa São Paulo defendendo o Rondonópolis. Lá foi o artilheiro do time na competição marcando oito gols e garantindo a melhor campanha de uma equipe do Mato Grosso. "A gente viajava dois dias de ônibus para participar, ganhava guaraná se ganhasse o jogo ou marcasse gol. Depois dali tudo mudou", disse.

Na base do Inter Valdívia já ganhou o Campeonato Gaúcho de Juniores e o vice-campeonato Brasileiro Sub-20. As atuações destacadas fizeram com que o meia fosse convocado por Abel Braga para defender o time principal, garantindo também uma renovação de contrato por mais três temporadas com o Inter. Aos poucos, ele também começa a se firmar no time. 

Valdivia em ação no Inter
Valdivia em ação no Inter
Foto: Lucas Uebel / Getty Images

Valdivia chama a atenção pela semelhança física e do futebol de Valdivia. Foto: Lucas Uebel (Getty Images)

Veja a entrevista na íntegra

Terra – Como foi trocar o Rondonópolis pelo Inter?

Valdívia – Depois da Copa São Paulo de 2012, onde eu fui o artilheiro com oito gols em quatro jogos. Vou lembrar para sempre daquele campeonato, foi um marco para mim. A gente viajava dois dias de ônibus para participar, ganhava guaraná se ganhasse o jogo ou marcasse gol. Depois dali tudo mudou. Vim para o Inter, passsei um ano na base até o Clemer (treinador do time Sub-20 e que assumiu interinamente em 2013 o time principal após a queda de Dunga) me dar uma chance no time prinicpal.

Valdivia acredita que precisa melhorar finalizações para se firmar de vez no Internacional
Valdivia acredita que precisa melhorar finalizações para se firmar de vez no Internacional
Foto: Pedro Vilela / Getty Images
Terra – Por que o apelido Valdívia? Você é fã do meia palmeirense?

Valdívia – Coisa de amigos. Na época surgiu também o apelido de Puyol, mas o que pegou foi o Valdívia. Achei o máximo, porque eu gosto do estilo dele, que é de muita habilidade. Quando nos encontramos em São Paulo ele “liberou” o uso do nome dele para mim, o que é um orgulho muito grande.

Terra – Recentemente você marcou o gol que deu a vitória do Inter diante do Fluminense. Como foi este momento?

Valdívia – Foi o momento mais importante que eu tive no Inter. Não deu para controlar a emoção. O Beira-Rio cheio, a torcida vibrando, o gol da vitória. Me senti de alma lavada naquele momento. Na base eu sempre fiz muitos gols e estava me cobrando para marcar gols também no time principal.

Terra – Você sonha em jogar na Europa? Está nos teus planos em um curto espaço de tempo ir para a Europa?

Valdívia – Não, no momento não penso. Quero me afirmar aqui, quem sabe virar uma referência do time. Sou jovem, tenho muito caminho a percorrer ainda. Meu pensamento está 100% no Inter.

Terra – Você assumiu recentemente que está vivendo também uma nova fase fora de campo assumindo um relacionamento sério. Isto ajuda a focar mais no futebol, nas questões de dentro de campo?

Valdívia – Sim, é um suporte legal. Ela está sempre do meu lado, é uma grande parceira mesmo. Apoia nos momentos mais difíceis, faz eu perceber coisas que eu não tinha visto e também festeja quando dá tudo certo.

Terra – Você tem feito bons jogos, mas ainda não conseguiu manter uma sequência no time. O que você acha que tem que melhorar?

Valdívia – Talvez a finalização de média e longa distância. Estou buscando aprimorar estes fundamentos nos treinamentos.

Fonte: Cristiano Leonardo S. da Silva Jornalismo - Especial para o Terra Cristiano Leonardo S. da Silva Jornalismo - Especial para o Terra
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