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Com experiência europeia, Gladestony quer se firmar no Inter

18 mar 2014 - 16h09
(atualizado às 16h11)
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<p>Gladestony est&aacute; emprestado ao Inter at&eacute; o final desta temporada, mas o jogador j&aacute; faz planos e deseja permanecer</p>
Gladestony está emprestado ao Inter até o final desta temporada, mas o jogador já faz planos e deseja permanecer
Foto: Internacional / Divulgação

Muitos clubes brasileiros sonham em ter no seu elenco um volante de imposição física, que proteja o sistema defensivo e saia com qualidade para o ataque. Mais do que isto, um jogador que reúna todas estas qualidades e que tenha experiência suficiente para não sucumbir nas primeiras dificuldades.

O volante colorado Gladestony, 20 anos, preenche alguns destes requisitos citados acima. É um jogador de 1,83m, que tem imposição física, bom na marcação e que tem qualidade ao sair com a bola, tanto que o técnico Abel Braga já o testou como articulador na partida contra o Lajeadense, no último domingo. Mas o que chama a atenção é o fato de meio-campista, mesmo com pouca idade, já ter atuado em três países da Europa, entre eles a Inglaterra, onde defendeu o Manchester United.

Com o vínculo econômico ligado ao time do Desportivo Brasil, clube do interior de São Paulo e que pertence à empresa Traffic, Gladestony está emprestado ao Inter até o final desta temporada, mas o jogador já faz planos e deseja permanecer por mais tempo em Porto Alegre. Em entrevista ao Terra, o volante contou um pouco da sua experiência na Europa e das oportunidades que vem recebendo do técnico Abel Braga.

Terra – Você é volante de origem, mas o técnico Abel Braga vem te testando como armador, jogando um pouco mais adiantado?

Gladestony – Com certeza, é uma oportunidade que eu quero agarrar e o Abel está me dando todas as chances para que eu possa estar mostrando, agora depende de mim e eu estou muito confiante. O Abel vem dando oportunidades para vários jogadores basta agora eles acreditarem, tem o Brasileiro pela frente, um campeonato diferente, muito disputado e eu tenho que agora mostrar para ele que eu tenho condições de permanecer no grupo para a seqüência da temporada.

Veja o ensaio do espetáculo de abertura do Beira-Rio:
Terra – Você passou no futebol da Inglaterra, Holanda e Portugal, é um jogador que já tem uma boa experiência, o que você pode colocar em prática aqui no Inter em relação à cultura tática européia?

Gladestony – Eu tive uma boa experiência lá fora e que me ajuda muito na questão tática. Lá fora, o posicionamento tático é fundamental e colocando em prática aqui no Brasil, mais a individualidade, isto faz muita diferença, transforma um jogador simples em um jogador de alto nível, então eu pego um pouco de cada para que no jogo possa sair perfeitamente.

Terra – Como você foi parar na Europa?

Gladestony – Com 14 anos eu participei de um projeto do Manchester United aqui no Brasil e dos 16 aos 18 eu fiz um intercambio onde três vezes no ano eu ia para o Manchester treinar com eles para quando chegasse aos meus 18 anos, eu já estivesse adaptado ao futebol Inglês. Mas quando chegou os 18 anos, devido a uma burocracia envolvendo passaporte, eu não pude ficar no Manchester e acabei sendo emprestado ao FC Twente, da Holanda para que eu pudesse atuar um ano e voltar para o Manchester. Fiquei dos 18 aos 19 na Holanda e acabei conseguindo um passaporte para poder atuar no Manchester, só que eu passei três meses e acabei retornando para o Brasil para jogar no São Paulo. Fiquei no São Paulo oito meses e não tive muitas oportunidades e acabei indo para o Estoril, de Portugal, onde fiquei seis meses. Até que apareceu o Inter, onde estou por empréstimo até o final do ano e eu pretendo ficar muito mais tempo.

Terra – No Manchester United você treinou com quem? Conviveu com quem no clube?Gladestony – Eu estava no time B que treinava sempre contra o time principal do Manchester e eu treinei com Cristiano Ronaldo, Nani, Rooney... este pessoal todo. A gente treinava junto e jogava separado. O time B tem um campeonato separado, eles visam muito este campeonato do time B e isto foi muito importante, este convívio para mim.

Terra – Destes jogadores alguém te deu uma atenção especial? Uma dica especial?Gladestony – Não esqueço nunca e lembro até hoje o Nani conversando comigo, ele sempre conversava com os mais novos e dizia que o próprio Alex Ferguson dizia que é importante trabalhar, se dedicar, que mesmo você pensando que não, a hora chega e você tem que estar pronto. Treinar muito a parte física, fazer o possível porque hoje sem a parte física você não joga, e o Nani sempre dizia isto e falava sobre a marcação, como bater na bola, nos treinos de finalização. O Nani dava todo o tipo de força para os mais novos, mesma força que ele recebeu quando chegou no Manchester.

Terra – Inglaterra, Holanda ou Portugal, qual pais te agradou mais para jogar?

Gladestony – Eu gostei muito da Holanda, do estilo de jogo não é muito diferente do Brasil, foi a onde eu joguei mais. Mas gosto também do estilo de jogo do futebol inglês, mas o que mais me ajudou e eu peguei mais experiência foi na Holanda.

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Fonte: Cristiano Leonardo S. da Silva Jornalismo - Especial para o Terra Cristiano Leonardo S. da Silva Jornalismo - Especial para o Terra
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