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Em noite de luxo, Internacional goleia no Chile e fica perto das oitavas

17 abr 2015 - 00h11
(atualizado às 00h45)
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O Internacional fez seu melhor jogo no ano nesta quinta-feira. Com um começo arrasador e um primeiro tempo de luxo, o Colorado não tomou conhecimento da Universidad de Chile e aplicou 4 a 0 em pleno estádio Nacional de Santiago, com três gols foram marcados na etapa inicial.

O atacante Nilmar foi o destaque, marcando dois gols e dando passe para Eduardo Sasha marcar outro. No segundo tempo, Sasha foi quem deu a assistência para Valdívia completar o placar. O placar poderia ter sido ainda maior se D’Alessandro não tivesse desperdiçado um pênalti.

A Universidad de Chile entrou em campo vivendo uma boa fase e nutrindo remotas chances de classificação. Contou com o apoio em peso de seu torcedor, mas sofreu dois duros golpes cedo, com os gols de Nilmar (em falha de Johnny Herrera) e Sasha. A equipe chilena passou a ceder cada vez mais espaços, dando o contragolpe para o Colorado fazer mais um antes do intervalo. No segundo tempo, o Inter ainda perdeu um pênalti, mas chegou ao quarto gol, provocando revolta de torcedores, que atiraram objetos no gramado.

Com dez pontos, o Inter é o novo líder do grupo 4, e depende de um empate em casa com o Strongest, quarta que vem, para se classificar na ponta da chave. A Universidad de Chile, eliminada, cumpre tabela no Equador diante do Emelec. Domingo, o compromisso colorado é pelo Gauchão, contra o Brasil de Pelotas, no Beira-Rio.

O jogo- Contando com apoio maciço e empolgado de sua torcida, a Universidad de Chile levou um banho de água fria logo no começo do jogo. Aos nove minutos, Corujo recuou para Johnny Herrera, que bobeou e perdeu o domínio. Nilmar, esperto, empurrou para as redes. E nem deu tempo de reagir: aos 12, Nilmar puxou contragolpe (em impedimento, não marcado) e serviu Sasha, livre, para fazer o segundo, resultado que eliminava as chances chilenas de classificação.

Precisando buscar a virada, a equipe da casa passou a conceder espaços generosos para o contragolpe gaúcho. Aos 17, em nova bobeada da defesa, D’Alessandro achou Nilmar sozinho na área, mas o atacante não dominou. O time chileno teve duas boas chances a seguir: na primeira, Maxi Rodríguez entortou Ernando e cruzou para Ubilla, mas Géferson cortou. A seguir, Lorenzetti apanhou rebote e chutou cruzado, com perigo.

Aos 31, o Inter matou de vez o jogo em nova falha da retaguarda chilena. Nilmar arrancou entre os zagueiros, invadiu a área, mas Pereira tomou a frente da jogada. Porém, bobeou na hora de proteger e o atacante colorado, esperto, chutou para as redes, fazendo 3 a 0. O ritmo da partida e até mesmo o barulho do estádio diminuíram muito após este gol.

Na volta do intervalo, a mesma história: Nilmar endiabrado, aproveitando os erros chilenos. Logo aos quatro minutos, ele aproveitou erro de González, entrou livre e sofreu pênalti. D’Alessandro errou sua terceira cobrança no ano: Herrera pegou não só seu chute como o do rebote, chutado por Valdívia. A Universidad de Chile respondeu com Ubilla, que só não descontou aos 8 minutos porque Géferson deu o carrinho na hora certa.

Mas a noite era toda do Inter. O quarto gol não tardou a chegar: aos 12, Valdívia recebeu belo lançamento de Sasha, limpou a marcação e chutou entre as pernas de Herrera. Aos 19, em nova combinação com Eduardo Sasha, Valdívia tentou por cobertura, mas mandou por cima do gol. A partida, então, caiu de ritmo novamente, e o Inter passou a administrar o resultado. Os chilenos tiveram duas boas chegadas com Espinoza, aos 37 e 41, e nada mais.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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