Oposição no Inter questiona comissão em contrato com Nike
A eleição para a presidência do Inter é somente no final do ano, mas nos bastidores do clube os movimentos políticos de oposição já estão articulando alianças e levantado insinuações contra a atual gestão do presidente Giovanni Luigi. Na última segunda-feira, durante a reunião do conselho deliberativo para a aprovação de um aporte financeiro solicitado pela atual direção do Inter, conselheiros de oposição questionaram a maneira como o Inter acabou acertando o contrato com a Nike, fornecedora de material esportivo do clube.
A questão principal era o motivo de o clube pagar uma comissão de R$ 250 mil ao empresário Gilmar Veloz, agente de jogadores e treinadores de futebol, na negociação com a Nike. Alguns conselheiros sugeriram até que fosse aberta uma sindicância pelo conselho fiscal para investigar o contrato do Inter com a fornecedora de material esportivo.
Procurado pela reportagem do Terra, o vice-presidente de marketing do Inter, Adauri Silveira, explicou o envolvimento do empresário Gilmar Veloz na negociação com a fornecedora de material esportivo Nike.
“É uma época de eleição no clube e agora alguns conselheiros começam querer aparecer. Em relação a Nike ela foi trazida para o Inter através da empresa do agente Gilmar Veloz. Foi o Veloz que bateu na porta do Inter e ofereceu o negócio para o clube. Como todo negócio envolvendo um agente ele recebeu a sua comissão. Posso garantir que mesmo pagando a comissão ao Gilmar Veloz o negócio foi muito lucrativo para o Inter”, destacou Adauri Silveira.
A reportagem do Terra apurou também que o Inter recebe aproximadamente R$ 30 milhões pelo contrato de quatro anos com a Nike, este valor será parcelado durante as próximos temporadas. O novo contrato entre Inter e Nike vai até 2016.