/images.terra.com/2015/05/21/internacional.png "Logo do Internacional")
Torcedores fazem aquecimento para estreia do Inter em Belém
O ex-ponta direita do Internacional, Heider, está dividido para a partida desta quarta-feira entre o time gaúcho e o Clube do Remo. Apesar de também torcer para o maior rival, Paysandu, ele deixa o coração paraense falar mais alto e espera que o Remo consiga, ao menos, ficar com a renda do jogo.
"Eles fizeram investimento alto com jogadores, por mim poderia ser empate pra eles poderem honrar os compromissos da folha salarial", explicou, deixando claro que quer a classificação do Inter. "Esse negócio de querer eliminar logo o jogo da volta, deixa para os jogadores, já passou minha fase. Sou daqui e claro que quero o futebol paraense forte", afirmou.
Heider iniciou a carreira no Paysandu, em 1973. Jogou no Internacional de 1987 a 1989 e mantém o carinho pela camisa colorada. Tanto que participou da concentração de torcedores, antes do jogo.
O vice-presidente de comunicação do clube, Norberto Jacques Guimarães, esperava 50 pessoas no encontro, mas foram cerca de 120. "A gente ficou feliz com a adesão, queremos ser o terceiro time dos paraenses", afirmou, acompanhado da réplica da taça do Mundial de 2006, conquistado pelo Inter.
Antes do evento, havia 80 sócios-torcedores do Inter no Pará. A maioria é de gaúchos morando na capital paraense, parentes de gaúchos ou pessoas que moraram em Porto Alegre. Alguns, contudo, mesmo sem qualquer ligação com o sul do país, simpatizam com a camisa colorada, como é o caso do bancário Maurício Araújo. Ele pegou 70 quilômetros de estrada, de Castanhal a Belém, para participar do "esquenta" de torcedores do Inter e ir ao jogo, e aproveitou para se tornar sócio. "Simpatizei com o Inter há uns quatro anos, sem um motivo direto, e hoje é meu segundo time", contou o bancário, também torcedor do Paysandu.
-todfa726y0j7.jpg)
