Governo mantém plano de mobilidade da Arena Pernambuco para Itália x Japão

Depois de uma série de problemas enfrentados pelos torcedores que foram assistir à partida entre Espanha e Uruguai e da repercussão negativa sobre a estrutura de Pernambuco para receber os turistas que chegaram para a Copa das Confederações, o governo do Estado e representantes da prefeitura do Recife reuniram a imprensa para avaliar a operação feita para Espanha e Uruguai e dizer que o plano de mobilidade será mantido. Além de uma escadaria provisória que será colocada na estação de Cosme e Damião, apenas pequenos ajustes na sincronia deverão ser realizados na operação de ônibus e metrô.

Tanto Ricardo Leitão quanto o representante do Metrô chegaram a insinuar que a responsabilidade pela demora e mau funcionamento dos serviços de transporte havia sido causada também pelos espectadores, mas depois o gestor fez questão de fazer um mea-culpa: “não há nenhum argumento nessa mesa culpando o torcedor. O que estamos dizendo é que houve uma falta de sincronia causada inclusive pelo torcedor”.

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Apesar de muitas pessoas terem chegado após o início da partida e de os torcedores terem começado a sair do jogo cerca de 15 minutos antes do final do confronto entre Espanha e Uruguai (muitos perderam o gol de Suárez, que diminuiu o placar para 2 a 1), para Ricardo Leitão um primeiro objetivo teria sido alcançado, que é levar todos - ou a "grande maioria" - dos pagantes para o estádio no horário. Porém, nem tudo foi aprovado. "Queríamos que as pessoas chegassem com conforto na arena, e isso não foi alcançado”, admitiu.

Para a próxima partida (Itália x Japão, quarta-feira, às 19h), no entanto, dois fatores devem melhorar bastante a situação para os torcedores que compraram ingressos. O público esperado é inferior aos 42 mil que foram a Espanha x Uruguai - o secretário prevê cerca de 32 mil espectadores. Além disso, os telões do estádio transmitirão o jogo do Brasil, a partir das 16h, fazendo com que muitos se antecipem e ficando o problema maior apenas para o retorno do estádio até o Recife.

Questionado pelo Terra em relação à colocação do bicicletário com quase 500 vagas adquirido pelo governo do Estado para que os ciclistas possam acessar o estádio com mais conforto, Ricardo Leitão se resumiu a responder que acha muito difícil conseguir fazer o serviço até a próxima partida.