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Copa das Confederações

Hoje rival, Itália teve imigração de real família Scolari por tragédia

Treinador da Seleção teve origem de seus antepassados em território italiano. Agora, precisa segurar o rival para evitar a Espanha nas semifinais

22 jun 2013 - 08h54
(atualizado às 08h56)
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<p>Luiz Felipe Scolari, o Felipão, em treino de sexta no Pituaçu: raízes italianas</p>
Luiz Felipe Scolari, o Felipão, em treino de sexta no Pituaçu: raízes italianas
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

Viúva, sozinha e com seis filhos a tiracolo. Foi assim que, em 1891, Luigia Bellini saiu de Colônia Veneta, na Itália, e desembarcou no porto de Rio Grande, cidade gaúcha. Tinha como missão levar adiante o sobrenome dela e do marido morto, Luizi Scolari. Como pode se perceber, há mais em comum do que se supõe para o confronto entre a Seleção Brasileira e a Itália, neste sábado, pela Copa das Confederações em Salvador.

Hoje com pouco mais de sete mil habitantes, Colônia Veneta está dentro da província de Verona e foi onde se iniciou a família Scolari. Foi lá que Luigia e Luizi se uniram e constituíram uma vindoura união. Só menos vindoura do que se esperava porque, em 1890, Luizi deixou os filhos. O mais novo deles, Luigi, tinha dois meses na ocasião. É o avô de Luiz Felipe Scolari, treinador da Seleção e campeão do mundo há 11 anos.

Felipão agradece apoio da torcida na Copa das Confederações:

As raízes familiares costumam emocionar Felipão. Em 2002, por exemplo, ele viajou até a Itália e, em Veneta, recebeu o título de cidadão local. Discursou: “falo mal italiano, me desculpem. Mas se falo alguma coisa, ainda, foi porque aprendi com os meus avós, com quem vivi com os meus pais até cinco anos de idade. (...) Este é um acontecimento histórico que nunca imaginei viver. Meu coração bate mais forte que quando conquistei a Copa do Mundo”, declarou.

Felipão, naquele momento, provavelmente imaginava a epopeia de sua bisavó ao deixar a Itália para tentar a sorte no Brasil, já no meio da vida. Luigi, que era o mais jovem de todos, adotou o nome de Luiz e se casou com Genoveva – gaúcha de Nova Palma, mas filha de mãe italiana. O pai de Genoveva, de origem latina, era Felipe Gabriel. O nome Luiz Felipe, logo, foi uma homenagem aos avôs do treinador da Seleção Brasileira.

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Ao nascer em Passo Fundo, novembro de 1948, Luiz Felipe Scolari já era um vencedor. Sua mãe, Leda, mas também suas tias, Frida e Adélia, todas grávidas, planejavam uma homenagem ao pai. Daí nasceram Luiz Marcos, Luiz Maurício e, claro, Luiz Felipe, o primeiro da segunda geração dos Scolari no Brasil. Antes dos dois primos.

Da família simples, que trabalhava no campo, saiu um treinador campeão do mundo. Um título que, para Luiz Felipe Scolari, por pouco não significou a oportunidade de repetir seus bisavós e fazer vida na Itália. Com passaporte europeu, meses depois de vencer o Mundial 2002 com o Brasil, ele foi convidado pela Federação Italiana. Mas preferiu dizer sim a Portugal.

“Estive lá três dias, conversei com o pessoal da Seleção. Depois da viagem, tinha uma possibilidade por uma área, que seria de Portugal. Quando surgiu, ‘vamos para lá’ que é fantástico”, declarou Felipão na sexta. Agora, ele reencontra os italianos outra vez.

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Fonte: Terra
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