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Copa das Confederações

Por R$ 1 milhão, Itália busca 3º lugar para evitar prejuízo no Brasil

30 jun 2013 - 07h06
(atualizado às 07h31)
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<p>Segundo Prandelli, a Seleção Brasileira pode ter vantagem diante da Espanha se conseguir manter um ritmo alto na decisão</p>
Segundo Prandelli, a Seleção Brasileira pode ter vantagem diante da Espanha se conseguir manter um ritmo alto na decisão
Foto: Bruno Santos / Terra

Segundo o presidente da Federação Italiana de Futebol (FIGC), Giancarlo Abete, a Copa das Confederações se tornou uma competição “deficitária” no momento em que o país não conseguiu a vaga na final. Neste domingo, a partir das 13h (de Brasília), a Itália enfrenta o Uruguai buscando o terceiro lugar do torneio e também um dinheiro que faça a viagem ao Brasil ter valido a pena.

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A partida deste sábado vale a quantia de US$ 500 mil (R$ 1,11 milhão), referente à diferença entre a premiação oferecida ao terceiro e ao quarto colocados da Copa das Confederações. Abete calcula os gastos da seleção italiana no torneio – levando-se em conta viagens, hospedagens e outras despesas – em 2 milhão de euros (R$ 5,79 milhões).

A partir desse número, só uma vitória sobre o Uruguai evitará que a FIGC acumule prejuízo com a ida ao Brasil. Segundo os dados divulgados pela Fifa, o terceiro colocado do torneio receberá US$ 3 milhões (R$ 6,67 milhões), enquanto que o quarto receberá US$ 2,5 milhões (R$ 5,56 milhões).

O caráter “deficitário” da Copa das Confederações, destacado por Abete, aumenta se comparado ao dinheiro que a FIGC poderia ganhar com a disputa de amistosos na Itália. Em 14 de agosto, por exemplo, o país enfrentará a Argentina no Estádio Olimpico de Roma em jogo no qual a federação faturará cerca de 1 milhão de euros (R$ 2,89 milhões). O dado leva em consideração ganhos com a negociação de ingressos e direitos de televisão.

Itália faz último treino em Salvador antes de decisão:

Para a Copa das Confederações de 2013, a Fifa anunciou um aumento de 14% na premiação total dos times. O campeão, que pode ser o Brasil ou a Espanha, receberá US$ 4,1 milhões (R$ 9,12 milhões), mais do que os US$ 3,75 milhões (R$ 8,34 milhões) oferecidos ao vencedor do torneio de 2009, a Seleção Brasileira.

Em 2013, a seleção vice-campeã embolsará US$ 3,6 milhões (R$ 8,01 milhões). Já os quatro times eliminados na fase de grupos (México, Nigéria, Japão e Taiti) ganham US$ 1,7 milhão (R$ 3,78 milhões) cada.

Sem meio time, Itália encara o que Uruguai tem de melhor

A desgastante semifinal perdida nos pênaltis para a Espanha deixou a Itália com muitos problemas físicas para a decisão do terceiro lugar. O técnico Cesare Prandelli, que questionou a existências dessa partida em uma competição com apenas oito seleções, confirmou como baixas o zagueiro Andrea Barzagli e os meio-campistas Claudio Marchisio e Andrea Pirlo, que segundo ele estão "no limite de uma lesão”. Os atletas se juntam ao lateral direito Ignazio Abate e ao atacante Mario Balotelli, que foram cortados da competição ao fim da primeira fase por motivo de contusão.

Neste domingo, a Itália também não deve contar com o zagueiro Giorgio Chiellini e o meia Emanuele Giaccherini, que sofrem com dores musculares. O centroavante Alberto Gilardino, pelo mesmo motivo, é dúvida. A série de problemas deve provocar uma série de mudanças na equipe, com a entrada do zagueiro Davide Astori, dos meio-campistas Alberto Aquilani, Riccardo Montolivo e Alessandro Diamanti, além do atacante Sebastian Giovinco.

Com um dia a mais de descanso desde a semifinal, o Uruguai deve repetir a escalação que foi derrotada pelo Brasil na última quarta-feira. No sábado, técnico Óscar Tabárez procurou valorizar a disputa do terceiro lugar, dizendo que a partida “é muito importante não só pela honra de estar no pódio do torneio, mas também por ter uma nova oportunidade de enfrentar uma equipe da elite do futebol mundial”.

Escalações:

Itália: Buffon; Bonucci, De Rossi e Astori; Maggio, Aquilani, Montolivo e De Sciglio; Diamanti e Candreva; Giovinco. Técnico: Cesare Prandelli.

Uruguai: Muslera; Maxi Pereira, Lugano, Godín e Cáceres; Arévalo Ríos, Álvaro González e Cristian Rodríguez; Forlán; Luis Suárez e Cavani. Técnico: Óscar Tabárez.

Fonte: Terra
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