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Lutas Olímpicas

Ano olímpico do judô começa com 6 medalhas e "elite" classificada

16 jan 2012 - 10h12
(atualizado às 10h37)
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Danilo Vital

O judô brasileiro encerrou neste domingo sua primeira competição de 2012. Com seis medalhas - duas de ouro e quatro de bronze -, a Seleção terminou o Master do Cazaquistão, disputado em Almaty, na segunda colocação geral, atrás apenas do Japão. Para o coordenador técnico da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Ney Wilson, a avaliação é extremamente positiva neste começo de ano olímpico.

"O que posso dizer é que começamos o ano olímpico dentro de uma avaliação muito boa. Foi importante para os atletas e a comissão técnica ganharem confiança, e para mostrar que o trabalho está trazendo bons resultados", analisou o dirigente ao Terra, por telefone. Os pódios alcançados geram pontos para o ranking que define os classificados à Olimpíada de Londres. Os 22 melhores homens e as 14 melhores mulheres se classificam, desde que haja no máximo um representante por país em cada categoria.

Assim, as seis medalhas garantidas em Almaty deixam a elite do esporte bem tranquila para tomar os próximos meses. "Essa atuação dá um alívio para alguns atletas, que passam a pensar só na Olimpíada. O Leandro Guilheiro, por exemplo, e um outro grupo de atletas vão poder se preparar melhor", explicou. A elite também compreende judocas como Mayra Aguiar e Rafael Silva, que conquistaram ouro no Cazaquistão, e Sarah Menezes, medalha de bronze.

"Acho que comecei o ano bem. Fiz uma boa luta, e o objetivo é chegar na Olimpíada bem. Estamos fazendo um bom trabalho junto à Confederação", analisou a atleta, por telefone. Ela e o restante da elite do judô, apesar de bem na briga pela vaga olímpica, seguirão disputando competições do circuito. "Algumas eles vão disputar, mas como forma de preparação. É diferente do que você encarar uma briga buscando vaga olímpica", apontou Ney Wilson.

Janeiro ainda reserva duas competições para os judocas brasileiros, ambas válidas pela Copa do Mundo, nos dias 28 e 29: a etapa de Sofia, na Bulgária, disputada pelas mulheres, e a etapa de Tbilisi, na Geórgia, disputada pelos homens. "Esse é o momento que vale para a gente avaliar os adversários e levantar dados. Acho que por tudo isso, nosso desempenho foi muito bom", complementou Ney Wilson.

Fonte: Terra
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