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Lutas Olímpicas

Após derrota de Guilheiro, meta de medalhas no judô é ameaçada

31 jul 2012 - 12h58
(atualizado às 16h50)
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Um ouro e um bronze no primeiro dia de competição colocaram o judô do Brasil em evidência e com boas possibilidades de superar a meta de quatro medalhas para os Jogos Olímpicos de Londres, mas a euforia pode se tornar decepção após seis derrotas seguidas, antes mesmo da disputa pelo pódio.

Derrotado nas quartas de final, Leandro Guilheiro foi eliminado na repescagem
Derrotado nas quartas de final, Leandro Guilheiro foi eliminado na repescagem
Foto: Marcelo Pereira / Terra

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A mais recente eliminação, e a mais inesperada por se tratar do atual líder do ranking mundial, foi de Leandro Guilheiro, dono de duas medalhas de bronze, nos Jogos de Atenas, em 2004 e Pequim, em 2008, na categoria até 73 kg, mas que caiu na repescagem da categoria até 81 kg, nesta terça-feira.

Guilheiro era um nome certo na meta de medalhas da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), assim como Rafaela Silva, na categoria até 57 kg, que foi desclassificada na segunda-feira por executar uma técnica irregular. Por outro lado, o bronze de Felipe Kitadai, na categoria até 60 kg, foi uma surpresa.

De esperado, por enquanto, apenas o pódio de Sarah Menezes, na categoria até 48 kg. Mais do que conquistar uma medalha, ela se tornou a primeira campeã olímpica do judô feminino do Brasil, cumprindo uma das metas estabelecidas para a Olimpíada de Londres.

Segundo Guilheiro, o primeiro dia arrasador do judô em Londres, com duas medalhas, não teve qualquer impacto no rendimento dos outros brasileiros.

"A gente vive em equipe, mas faz um esporte individual. Cada um tem o seu mundo, cada um faz a sua história. Quanto mais medalhas o judô ganhar, ótimo, mas se a gente sair de mão abanando é triste", disse após a eliminação na repescagem.

Dirigentes do judô garantem ter "várias munições para acertar alguns alvos", mas, de fato, o Brasil tem favoritismo apenas com Tiago Camilo na categoria até 90 kg, e Mayra Aguiar, líder do ranking mundial até 78 kg.

Se algum desses tiros falhar, será preciso que judocas de outras categorias superem as expectativas para que a meta seja alcançada. O Brasil tem, no total, mais seis atletas para competir.

"É claro que o Guilheiro era uma medalha considerada com enormes possibilidades pela gente, mas ainda há muita competição pela frente e tenho confiança que ainda temos condições de alcançar a nossa meta", afirmou o chefe da equipe brasileira de judô em Londres, Ney Wilson, após a derrota de Guilheiro.

Camilo foi medalha de prata nos Jogos de Sydney, em 2000, e conquistou o bronze na Olimpíada de Pequim, em 2008, em categorias diferentes. Atualmente ele é o 7º do ranking mundial, mas seu nome está na lista de medalhas esperadas pela confederação por sua experiência em Olimpíada.

A CBJ também tem esperanças com Rafael Silva, terceiro colocado no ranking da categoria acima de 100 kg. No entanto, há uma preocupação com o fato do judoca, 25 anos, ser estreante em Jogos Olímpicos.

A meta de quatro medalhas visa o melhor resultado da história do esporte em Olimpíadas, após um investimento de R$ 5 milhões só neste ano, que possibilitou uma preparação diferenciada para essa Olimpíada.

"Esses foram os Jogos que eu melhor me preparei em todos os aspectos", disse Guilheiro, justamente após ser eliminado pela primeira vez sem subir ao pódio em uma Olimpíada.

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