Após fila de 6h, empresa se desculpa por tumulto na compra de ingressos
25 jul2012 - 07h16
(atualizado às 07h17)
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A CoSport, maior agência responsável pela venda de ingressos para os Jogos Olímpicos de Londres, pediu desculpas aos espectadores e torcedores pelo transtorno causado no início desta semana, quando pessoas enfrentaram uma fila de mais de seis horas para adquirirem seus bilhetes. Porém, a empresa afirmou que não pode tomar nenhuma providência sobre o problema com os assentos separados das famílias que compraram ingressos juntos.
Em um comunicado, a empresa responsável pela distribuição de ingressos para Estados Unidos, Canadá e Ausrtália afirmou que entende a "frustração" das pessoas em ter que esperar tanto tempo para conseguir ter seus ingressos e mãos.
A empresa disse ainda que, na segunda-feira, primeiro dia de distribuição de ingressos, o número de funcionários trabalhando na área foi dobrado e que a demora não deveria ter acontecido.
Outra reclamação dos espectadores foi o forte calor e a falta de estrutura para enfrentar as filas. Para esse problema, a empresa disse ao jornal The Guardian que colocará coberturas para aliviar as altas temperaturas de Londres.
Venda ilegal de ingressos
O jornal The Mirror fez uma denúncia em relação à venda de ingressos para os Jogos de Londres. De acordo com a publicação, a operadora americana Cartan Tours, responsável por vender ingressos para a Nova Zelândia, comercializava bilhetes no Ibis Styles Hostel para membros de outras nacionalidades.
Além disso, segundo o jornal, os preços dos ingressos eram abusivos. A Cartan só poderia ganhar até 20% em cima de cada venda, mas os números variavam de 24% a 40%.
Em contato com o jornal, o Comitê Organizador de Londres afirmou que irá investigar as acusações. Procurada pela reportagem do The Mirror, a Cartan não foi encontrada.
O Terra, maior empresa de internet da América Latina, transmitirá ao vivo e em alta definição (HD) todas as modalidades dos Jogos Olímpicos de Londres, de 25 de julho e 12 de agosto de 2012. Com reportagens especiais e acompanhamento do dia a dia dos atletas, a cobertura conta com textos, vídeos, fotos, debates, participação do internauta e repercussão nas redes sociais.
A emissora britânica BBC listou as onze principais esperanças de medalha para o Brasil. Desde veteranos como Robert Scheidt e Maurren Maggi a jovens como o nadador Cesar Cielo, favorito ao ouro nos 50 m livre. A principal esperança continua sendo o vôlei, cotado para ficar no pódio nas quatro modalidades: feminino e masculino, na quadra e na praia. Veja a lista a seguir:
Foto: Terra
Cielo é o atual campeão olímpico nos 50 m livre e detém o recorde mundial da modalidade. Ele também fez o melhor tempo do planeta nos 100 m livre
Foto: Bruno Santos / Terra
Na Olimpíada de Londres, Robert Scheidt busca tornar-se o maior medalhista olímpico da história do país e superar o colega Torben Grael. Após o bicampeonato na classe Laser, tenta o primeiro título na Star. Ele vai velejar ao lado de Bruno Prada
Foto: Bruno Santos / Terra
O principal objetivo de Diego Hypólito em Londres é deixar para trás a frustração da Olimpíada de Pequim, há quatro anos, quando era o favorito à medalha de ouro, mas tombou no último salto e acabou ficando na sexta colocação
Foto: Bruno Santos / Terra
São quatro Olimpíadas com futebol feminino, e duas medalhas de prata para o Brasil. Lideradas por Marta, a melhor jogadora do mundo por cinco anos consecutivos, as brasileiras buscam quebrar a hegemonia dos Estados Unidos, campeãs de todas as edições, exceto em Sidney, no ano 2000
Foto: Marcelo Pereira / Terra
O Brasil tem duas medalhas de prata nos anos 1980 e defende o bronze, mas o único objetivo em Londres é conquistar o inédito título olímpico. Um fracasso pode significar até a demissão do técnico Mano Menezes
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
O recorde sul-americano e a medalha de ouro na etapa da Coreia do Sul no Mundial de Atletismo do ano passado dão confiança à saltadora Fabiana Murer, que precisou competir com uma vara emprestada em Pequim, após a organização perder a sua
Foto: Getty Images
Outra esperança no atletismo feminino é Maurren Maggi, a primeira brasileira campeã olímpica em esportes individuais. Após dois anos afastada por doping, voltou a competir em 2006 e saltou 7,04 metros para conquistar o título em Pequim
Foto: Getty Images
Perderam de Walsh e May nas últimas duas Olimpíadas, mas têm mais uma oportunidade de superar as americanas. Chegam a Londres na liderança do ranking e com uma boa vitória sobre a dupla rival no Campeonato Mundial de Roma do ano passado
Foto: Getty Images
A esperança é a experiência de Emanuel, campeão olímpico em 2004 e o melhor jogador do mundo na década de 1990, aliada à juventude de Alison, 26 anos. Eles jogam juntos desde 2010
Foto: Getty Images
A Olimpíada que pode marcar a despedida de Giba da Seleção Brasileira é a oportunidade de o técnico Bernardinho conquistar o bicampeonato olímpico e apagar a derrota para os Estados Unidos na final de Pequim. No começo do mês, o time multicampeão foi derrotado precocemente na Liga Mundial de Vôlei
Foto: Getty Images
Em Londres, o time de José Roberto Guimarães defende a medalha de ouro, finalmente conquistada em Pequim. A base do time é parecida e as principais rivais continuam sendo as americanas