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Vôlei

Brasileiras elogiam poder de reação e negam EUA invencíveis

30 jul 2012 - 17h01
(atualizado em 31/7/2012 às 02h42)
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Celso Paiva
Direto de Londres

Apesar de saírem derrotadas na reedição da final olímpica de quatro anos atrás, nesta segunda-feira, as jogadoras da Seleção Brasileira feminina de vôlei aprovaram, de certa maneira, a atuação da equipe na partida contra os EUA, pela segunda rodada dos Jogos Olímpicos de Londres. Segundo elas, o Brasil teve boa reação depois do "apagão" inicial.

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"A gente começou o jogo igual, mas a partir do 15º ponto, os Estados Unidos conseguiram ter vantagem. E quando elas jogam na frente é diferente. Quando elas jogam sem pressão, soltas, é difícil de parar. No terceiro set, acho que a gente conseguiu impor um ritmo no jogo e pressioná-las. Erramos menos e vimos um time completamente diferente do outro lado", analisou Fabi, depois da derrota por 3 sets a 1.

Segundo a líbero, a Seleção deve tomar como lição o bom desempenho apresentado nas duas últimas parciais. "Acho que o que ficou foi o poder de reação. Em um momento delicado do jogo, contra um adversário supercomplicado e que está na briga com a gente por medalha, esse poder de reação foi importante. Mostrou que dá para jogar de igual para igual com esse time."

"Eles têm suas vantagens, mas há coisas que podemos tirar para os próximos jogos, se cruzarmos com elas no caminho. Isso não muda o fato de que gostaríamos de ter feito uma partida melhor", acrescentou Fabi.

Ao contrário de Fabi, Fernanda Garay acredita que o Brasil não conseguiu equiparar o volume de jogo ao das americanas. "Tivemos muitos erros de saque, foram 15 no jogo, não dificultamos a vida delas, principalmente nos dois primeiros sets. Esse foi o grande problema", comentou.

Mesmo com o alto número de erros de saque, a levantadora Dani Lins não acredita que isto pode ter "sabotado" a equipe. "Perder para a gente, eu não digo. Porque nós erramos, mas elas erraram muito também. Este é um jogo de paciência e tranquilidade, e, por isso, é complicado", comentou."Esse time não é invencível. Nós já mostramos isso esse ano, porque já vencemos uma vez. O problema foram os nossos erros. Só no quarto set, erramos seis saques", comentou Dani, lembrando da vitória da Seleção em agosto de 2011 pelo Grand Prix. Em 2012, o time comandado por Zé Roberto Guimarães foi derrotado duas vezes pelos EUA.

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Fonte: Terra
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