Brasileiros já compraram 25 mil ingressos para Olimpíada
27 jan2012 - 17h22
(atualizado em 4/5/2012 às 17h39)
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A seis meses da abertura dos Jogos Olímpicos de Londres, 25 mil ingressos já foram vendidos para brasileiros, cerca de 40% a mais do que na última edição, na China. Em 2008, em Pequim, a Tamoyo Internacional, única agência credenciada pelo Comitê Olímpico Internacional para a venda de ingressos em território nacional, contabilizou 18 mil bilhetes nesta mesma época do ano. Em Atenas, em 2004, foram 12 mil entradas e em Sidney, em 2000, oito mil.
"Estamos recebendo uma última remessa em torno de dez mil ingressos do Comitê Organizador dos Jogos e a tendência é aumentar ainda mais esse número de venda. Teremos entradas para todos os esportes ainda", disse Antônio Carlos Valente, sócio da Tamoyo Internacional. "Brasileiro tem o hábito de deixar tudo para a última hora, então acredito que as vendas vão acelerar agora que entramos em 2012. A Torcida Brasil será maior do que nunca em Londres", acrescentou.
Até o momento, as dez modalidades mais procuradas foram vôlei (27%), vôlei de praia (17%), basquete (8%), futebol (7%), atletismo (7%), judô (4%), handebol (3%), ginástica artística (3%), natação (3%) e boxe (2%). As compras são feitas apenas pelo site da Tamoyo, que estará fora do ar durante o final de semana para ajustes no sistema.
A nova remessa é fruto da recente venda da Tamoyo para o grupo americano Jet Set Sports, operadora de hospitalidade corporativa e esportes, e patrocinadora oficial dos Jogos Olímpicos de Londres.
Londres 2012 no Terra
O Terra, maior empresa de internet da América Latina, transmitirá ao vivo e em alta definição (HD) todas as modalidades dos Jogos Olímpicos de Londres, que serão realizados entre os dias 27 de julho e 12 de agosto de 2012. Com reportagens especiais e acompanhamento do dia a dia dos atletas, a cobertura contará com textos, vídeos, fotos, debates, participação do internauta e repercussão nas redes sociais.
O legado londrinoSeis meses antes do início dos Jogos Olímpicos, a cidade de Londres já tem encaminhado o futuro de boa parte das arenas que serão utilizadas no evento. Assim, o governo britânico evita gastos excessivos em manutenção e evita que surjam "elefantes brancos" pós-Olimpíada. Confira o que acontecerá com algumas das sedes
Foto: Getty Images
Estádio OlímpicoA principal arena, que vai receber as cerimônias de abertura e fechamento dos Jogos Olímpicos, deve ficar sob administração de clubes de futebol. O West Ham é o principal candidato à compra, ainda que o interesse tenha esfriado diante das dificuldades de negociação. O Tottenham ainda está briga. Outra alternativa avaliada é usar o local para partidas de rugbi
Foto: Getty Images
Centro AquáticoO Greenwich Leisure, empresa que administra centros de lazer públicos na Inglaterra, já assinou contrato para assumir o Centro Aquático e a arena onde será disputada a competição de handebol. Esta vai se transformar em um ginásio poliesportivo, e seus lucros devem cobrir possíveis déficits no Aquatics Centre
Foto: Getty Images
Vila OlímpicaA Qatari Diar e a Delancey, empresas de investimento imobiliário, assinaram contrato de 557 milhões de libras (R$ 1,5 bilhão) para transformar o alojamento de atletas em condomínio residencial após a Olimpíada. Uma terceira empresa, a Triathlon Homes, proporcionará o aspecto de habitação social do local
Foto: Getty Images
Media CenterO Olympic Park Legacy Company, órgão que cuida do legado do Parque Olímpico, recebeu 45 manifestações de interesse, aceitou 10 propostas e selecionou três delas para definir o futuro do local que abrigará jornalistas de todo o planeta durante a Olimpíada. São elas: centro poliesportivo, pólo fashion e uma "iCity" (espécie de polo tecnológico)
Foto: Getty Images
VelódromoA arena de competição de ciclismo, assim como as quadras de hockey, serão administradas pelo Lee Valley Regional Park Authority, órgão que toma conta do parque homônimo em Londres. Parte dos 40 km² que compõem o local foi tomada pelo Parque Olímpico
Foto: Getty Images
Parque OlímpicoA empresa de engenharia Balfour Beatty vai cuidar da manutenção do parque e da administração da Orbit Sculpture, monumento de 115 metros de altura que contém torres de observação, restaurantes e deve se tornar ponto turístico de Londres. Ao norte do parque será construído um bairro com 800 casas. O projeto está na fase de licitação