Eliminada, atleta sem uma das mãos minimiza dificuldade: "nada de especial"
A cada Olimpíada que passa, os atletas com algum tipo de deficiência mostram que não há limite para a superação. Assim como Oscar Pistorius, que compete pela África do Sul no atletismo, a mesatenista Natalia Partyka, 23 anos, que nasceu sem a mão e o antebraço direitos, é prova disso, mas ela minimiza as dificuldades para jogar.
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A polonesa não se contenta em participar dos jogos Paralímpicos - nos quais já conquistou dois ouros individuais e duas pratas por equipes, em Atenas 2004 e Pequim 2008. Ela quer mais. Apesar de não abandonar a competição, arrisca-se entre os atletas sem deficiência à base de muito trabalho e naturalidade.
Em entrevista ao jornal argentino La Nación, a polonesa disse que seu objetivo é sempre fazer o melhor, porque sabe que pode jogar no mesmo nível que as demais. Para isso ela dá a dica e aponta o "treino duro". Foi assim que a mesatenista superou na primeira rodada dos Jogos de Londres a dinamarquesa Mie Skov, por 4 sets a 3.
Nem mesmo a derrota, na partida sequinte, contra a holandesa Jie Li, por 4 sets a 2, tirou o sonho da atleta em evoluir. Atualmente na 68ª posição do ranking mundial, seu objetivo é figurar no Top 10. O que retrata isso é o fato de a atleta dizer que ainda não atingiu o seu auge. Para não perder o foco, a mesatenista comenta que prefere não pensar que sua deficiência prejudica sua performance.
Quem assistiu às partidas de Partyka se surpreendeu com a habilidade da jovem em dar início a partida (ou sacar). Como não tem a mão direita, ela equilibra a bola com parte do braço e a joga para cima. Por fim, com o esquerdo finaliza a jogada. Contudo, para a polonesa sacar dessa forma é natural. Ainda em entrevista ao jornal argentino, ela disse que não há mistérios e nada de especial.
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