Fã de vôlei, Dilma diz que Brasil precisa melhorar individualmente
27 jul2012 - 08h27
(atualizado às 09h08)
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Cirilo Junior
Direto de Londres
A presidente Dilma Rousseff declarou nesta sexta-feira que o Brasil precisa melhorar seu desempenho nos esportes individuais. Ela ressaltou que o governo vem ampliando os incentivos para dar melhores condições para a formação de atletas, e evitou fazer previsões sobre o desempenho da equipe brasileira em Londres.
"Acho que o Brasil é muito forte em jogos coletivos. Somos bons em vôlei, futebol e basquete. A gente sempre leva medalha. Apesar de ser um time completo, só se leva uma medalha. Em esportes individuais, que são mais medalhados, acho que o Brasil precisa fazer um esforço para aumentar sua presença", afirmou a presidente, em entrevista coletiva em Londres.
Dilma revelou gostar de acompanhar vôlei e basquete. Ela contou, inclusive, ter jogado vôlei quando era mais jovem. A presidente vai acompanhar nesta sexta-feira a abertura dos Jogos Olímpicos, mas descartou ir à alguma competição em Londres.
"Prefiro ver na televisão, porque não consigo enxergar de longe. Teria que colocar um binóculo. Então, fico acompanhando na televisão mesmo".
Londres é um grande aprendizado para o Brasil, que sediará os Jogos de 2016, no Rio, avaliou a presidente. Segundo ela, a capital inglesa alcançou um patamar "excepcional" na organização, infraestrutura e segurança do evento. Acrescentou que o legado que vai ficar para a população londrina é outro elemento fundamental para o sucesso da edição de 2012 da Olimpíada.
Questionada sobre 2016, comentou que o Brasil tem dois grandes desafios. "Teremos que ter o maior número possível de atletas participando, e fazer uma Olimpíada absolutamente perfeita", observou.
Nadadores caíram na piscina olímpica na manhã desta sexta-feira para últimos treinos antes do início oficial dos Jogos Olímpicos de Londres. A Cerimônia de Abertura será realizada às 20h (17h de Brasília) no Estádio Olímpico de Londres. Mais experiente da delegação brasileira de natação, Fabíola Molina (foto), 37 anos, conquistou quatro medelhas de bronze e uma de prata em Jogos Pan-Amaricanos e, na última olimpíada, em Pequim, seu melhor resultado foi o 10º lugar no 4x100 m edley
Foto: EFE
Os colombianos Carolina Colorado e Omar Pinzon são orientados pelo técnico
Foto: EFE
4º lugar nos 400 m nas Olimpíadas de Pequim, em 2008, a nadadora Coralie Balmy, da França, ajeita a touca antes de entrar na piscina
Foto: AP
Nascido na Espanha e filho de pais holandeses, Olaf Wldeboer deixou o país espanhol e foi treinar em Eindhoven, na Holanda. Em 2006, pela primeira vez, representou o país holandes em uma competição
Foto: Reuters
O primeiro dia de natação em Londres será no sábado, 29 de julho, e termina em 10 de agosto
Foto: AP
Yuliya Efimova, da Rússia, faz aquecimento
Foto: AP
Efimova participou das Olimpíadas de Pequim, em 2008, com apenas 16 anos
Foto: AP
Nadadores olímpicos treinam no Centro Aquático
Foto: AP
O norte-americano Cullen Jones, de 28 anos, conquistou o ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, na prova de revezamento 4x100 m livres
Foto: AP
Laure Manaudou, da França, conquistou 3 medalhas olímpicas em Atenas, sendo uma de ouro, uma de prata e outra de bronze
Foto: AP
Jannet Saryyeva, do Turquemenistão (país situado na Ásia Central), chamou a atenção com sua touca rosa de tubarão
Foto: AP
A espanhola Mireia Belmonte García nada de costas durante treino
Foto: AP
Juntos desde agosto de 2011, Filippo Magnini (à esq.), noivo de Federica Pellegrini (à dir.), declarou que prefere não ter relações sexuais antes de competições
Foto: AP
Nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, Federica Pellegrini foi campeã olimpica nos 200 m livres. A italiana experimentou um traje de natação especial na manhã de treinos desta sexta-feira
Foto: AP
As primeiras provas serão disputadas no dia 28 de julho. No masculino ocorrem as baterias do 400 m individual medley. No mesmo dia, também serão realizadas as baterias do 100 m borboleta feminino