Jornal: 007 recebe "missão" da rainha e vai abrir Olimpíada
1 abr2012 - 10h41
(atualizado às 10h47)
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O agente secreto britânico mais famoso dos cinemas teria recebido uma "missão" especial nos Jogos Olímpicos de Londres. Segundo publica neste domingo o diário londrino The Sun, o ator inglês Daniel Craig foi convidado para protagonizar, com o aval da rainha Elizabeth II, um vídeo como o 007 que será veiculado durante a cerimônia de abertura da Olimpíada, em 27 de julho de 2012.
Craig, 44 anos, é intérprete de James Bond desde 2006. O filme preparado para a festa de abertura dos Jogos, ainda de acordo com o diário, já tem nome: "The Arrival" ("A Chegada"). O diretor seria o inglês Danny Boyle, que ganhou o Oscar em 2009 por "Quem Quer Ser um Milionário".
A publicação aponta que, para fazer o vídeo, Boyle e Craig tiveram um "acesso sem precedentes" aos quartos da rainha no Palácio de Buckingham, residência oficial da monarquia britânica. Eles teriam filmado cenas com um helicóptero, sendo que o ator saltaria de paraquedas no Estádio Olímpico.
De acordo com o jornal, Boyle, que já foi confirmado como diretor artístico da cerimônia de abertura dos Jogos, escolheu o 007 como uma "parte chave do espetáculo". Ele pretendia associar o "maior ícone britânico do cinema" e a monarquia com a Olimpíada e conseguiu cumprir o objetivo, segundo disse ao jornal uma fonte que participou das filmagens.
A rainha Elizabeth II comemora em 2012 o Jubileu de Diamante, completando 60 anos desde que ascendeu ao poder. Questionado pelo diário, um porta-voz do Palácio de Buckingham afirmou que, devido à data especial, o local "está envolvido em um (grande) número de projetos de filmagens". Ele se negou, contudo, a dar detalhes de algum evento específico.
Este ano também marca o 50º aniversário desde que James Bond estreou nos cinemas. Isso ocorreu em 1962 com o filme "007 contra o satânico Dr. No", no qual o personagem principal era interpretado pelo escocês Sean Connery. Desde que foi escolhido para o papel, Craig estrelou "Casino Royale" em 2006 e "Quantum of Solace" em 2008.
A próxima atração da franquia é "Skyfall", cuja estreia nos cinemas é prevista para 26 de outubro de 2012. Curiosamente, Boyle teve seu nome especulado para dirigir a 23ª e mais nova película da série, mas a função acabou ficando para o também britânico Sam Mendes.
Londres 2012 no Terra
O Terra, maior empresa de internet da América Latina, transmitirá ao vivo e em alta definição (HD) todas as modalidades dos Jogos Olímpicos de Londres, que serão realizados entre os dias 27 de julho e 12 de agosto de 2012. Com reportagens especiais e acompanhamento do dia a dia dos atletas, a cobertura contará com textos, vídeos, fotos, debates, participação do internauta e repercussão nas redes sociais.
Melhor tenista de todos os tempos leva inédito ouro olímpico:
Os britânicos estão insatisfeito com o uniforme olímpico moderno, querem impedir atletas com histórico de doping de competir e exigem padrão de qualidade para que seus representantes não decepcionem em casa; Entenda a postura rígida do Reino Unido para os Jogos Olímpicos de Londres
Foto: Getty Images
Padrão de qualidadeApesar de ser agraciado com o direito de colocar representantes em todas as modalidades olímpicas por ser país-sede, o Reino Unido exige de seus atletas padrões mínimos de qualidade para confirmar o uso das vagas. A equipe de ginástica rítmica não alcançou a meta e quase ficou fora do evento
Foto: Getty Images
Padrão de qualidadeO objetivo do Comitê Organizador comandado por Sebastian Coe, em parceria com o Comitê Olímpico Britânico, é assegurar representatividade para que haja um legado em todos os esportes
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Padrão de qualidadeA equipe feminina de ginástica rítmica ficou a apenas 0.273 da meta exigida no evento-teste para a Olimpíada e foi excluída do evento. As atletas precisaram recorrer ao Sports Resolution UK, tribunal independente criado para resolver disputas na área esportiva
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Doping Para o Comitê Olímpico Britânico (BOA), trata-se de uma questão de honra não contar com atletas que tenham caso de doping no histórico. Um atleta tenta romper essa tradição: Dwain Chambers
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Doping Atletas com condenação por uso de substâncias ilegais são impedidos de disputar Olimpíada pelo Comitê Olímpico Britânico, independentemente da punição já ter sido cumprida. Para a Agência Mundial Antidoping (Wada), a medida configura um castigo extra e seria ilegal
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Doping Chambers foi pego por doping em 2003, admitiu o erro, ajudou nas investigações e cumpriu os dois anos de suspensão do esporte. Agora, tenta obter a liberação com a ajuda da Agência Mundial Antidoping
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Wild cardExcluído do revezamento da Tocha Olímpica pelo território britânico, o ex-esquiador Eddie Edwards expôs uma opinião do presidente do Comitê Organizador Local dos Jogos de Londres, o ex-atleta Sebastian Coe: a contrariedade ao wild card
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Wild Card O Wild Card é um passe que permite que atletas possam disputar o evento mesmo sem ter cumprido os critérios de classificação pré-estabelecido. Seu uso mais comum é para incentivar o desenvolvimento do esporte em nações carentes. Coe seria contrário por acreditar que apenas os melhores merecem vaga
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Wild CardO presidente do Comitê Olímpico Internacional, Jacques Rogge, também já se manifestou neste sentido, defendendo o fim do sistema de distribuição de vagas
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Britânicos de Plástico "Britânicos de plástico" foi a denominação usada para se referir a atletas não nascidos na Grã-Bretanha, mas que representarão o país nos Jogos Olímpicos de Londres. As críticas vêm principalmente pela conveniência encontrada pelos estrangeiros no time britânico e pela falta de patriotismo dos mesmos
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Britânicos de plástico O maior exemplo disso vem da velocista Tiffany Porter, que nasceu nos Estados Unidos, é filha de pai nigeriano e mãe britânica, e foi a capitã do time de atletismo da Grã-Bretanha no Mundial Indoor de Istambul, em março. Um jornalista pediu à atleta para cantar o hino ingles God Save the Queen durante uma entrevista, e ela não soube recitar sequer os primeiros versos
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Uniforme "moderno" Desenhado por Stella McCartney, filha do ex-Beatle Paul McCartney, o uniforme britânico para os Jogos Olímpicos tem traços modernistas que desconstroem a bandeira do Reino Unido, espalhando formas geométricas pelo tecido. No entanto, não agradou entre os britânicos
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Uniforme "moderno" Os jornais fizeram muitas críticas ao modelo principalmente por não apresentar a bandeira britânica de forma clara. A falta do vermelho também incomodou muito, gerando um temor de que pudesse causar protestos por parte dos atletas galeses
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Uniforme "moderno" O jornal The Guardian até resgatou um estudo indicando que atletas em vermelho se destacam mais em competições