Jornal: conflitos entre diretor e empresa complicam clima para Abertura
18 jul2012 - 22h34
(atualizado em 19/7/2012 às 09h42)
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Um imbróglio envolvendo o cineasta Danny Boyle e a Olympic Broadcasting Services (OBS), empresa responsável pela transmissão dos Jogos Olímpicos de Londres, pode atrapalhar os ensaios para a Cerimônia de Abertura da competição. Segundo o jornal inglês The Guardian, há um conflito com relação a forma que o evento será exibido aos telespectador ao redor do mundo.
De acordo com a publicação, Boyle quer dar um tom mais artístico para a transmissão, enquanto que a empresa que detém os direitos de transmissão dos Jogos quer algo mais esportivo.
"Danny trouxe uma equipe inglesa por que ele não quer uma filmagem esportiva para a cerimônia", afirmou uma fonte ao The Guardian"Parece que ele não está filmando um evento esportivo. Ele quer fazer algo criativo, dramático, como se fosse um longa-metragem ao vivo. Queremos que ele desista desta ideia", acrescentou o entrevistado, dizendo que os ensaios estão atrasados em até três semanas.
A Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos acontecerá no dia 27 de julho, no Estádio Olímpico de Londres, às 17h (horário de Brasília). Além dos 80 mil espectadores que garantiram ingresso para o evento, a estimativa é que cerca de 4 bilhões de pessoas espalhadas pelo mundo acompanhem a abertura oficial da Olimpíada.
Olimpíada ao vivo no Terra
O Terra, maior empresa de internet da América Latina, transmitirá ao vivo e em alta definição (HD) todas as modalidades dos Jogos Olímpicos de Londres, de 27 de julho e 12 de agosto de 2012. Com reportagens especiais e acompanhamento do dia a dia dos atletas, a cobertura conta com textos, vídeos, fotos, debates, participação do internauta e repercussão nas redes sociais.
Aos 21 anos, Rosângela Santos é um dos destaque do atletismo brasileiro em Londres não só pelos bons resultados, mas pela irreverencia da atleta que no primeiro treino no Crystal Palace Sports Center apareceu de unhas pintadas de verde, óculos escuros com armação amarela e fones de ouvido "gigantes"
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
Rosângela busca mostrar que, além de estilo, tem capacidade de ajudar a equipe a conquistar um pódio inédito
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
Nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em 2011, ela foi medalha de ouro nos 100 m e comemorou dançando
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
Também no Pan do México, ela venceu o revezamento 4X100 m, prova em que é destaque entre as velocistas brasileiras em Londres 2012
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
Apesar da pouca idade, Rosângela tem experiência. Foi quarta colocada no revezamento 4X100 m na Olimpíada de Pequim, em 2008
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
Da equipe que participou da decisão, ela é a única remanescente quatro anos depois - e justamente por tudo isso, ela busca concentração para superar o feito da China
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
"Desde o Pan, eu sempre disse que a Olimpíada é bem mais difícil. Pega Europa, África, Ásia, Oceania, é bem mais difícil", argumenta a atleta
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
Rosângela também disputará os 100 m na Olimpíada de Londres. A vitória em Guadalajara veio com a marca de 11s21, mas para brigar por pódio mais uma vez, a atleta - nascida nos Estados Unidos - acredita que ainda tenha a evoluir
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
Ao despistar sobre as pedras no caminho. "Todas são pedras, inclusive eu mesma. Sou minha pior pedra, meu pior inimigo", falou
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
Apesar de saber das reponsabilidades, Rosângela não perde o bom humor. Perguntada se seria a dançarina do grupo ela é direta. "Acho que sou. Gosto de uma música para descontrair um pouco"