Jornal: empresa que vigia Estádio Olímpico tem "setor fantasma"
Segundo uma investigação do jornal inglês The Sun, centenas de rondas com cães farejadores em busca de explosivos e drogas no Parque Olímpico, nunca aconteceram.
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A operação que revelou a fraude seria de interromper terroristas que tentavam disparar uma bomba em um veículo utilizando um detonados de longa distância.
Porém a G4S, empresa responsável pela segurança dos Jogos Olímpicos, não faz essas buscas há pelo menos três anos. Os nomes dos condutores dos cães foram escalados em turnos onde pareciam estar trabalhando, mas as buscas, de fato, não aconteceram.
A empresa, cujo contrato de segurança com os Jogos Olímpicos chega a um valor de R$ 900 milhões, também é acusada de utilizar apenas cães treinados para detectar drogas e não teria animais capazes de farejar explosivos.
Segundo uma fonte do jornal, a realidade é que várias rondas deveriam ter acontecido, mas não existiram. A fonte ainda afirmou que as pessoas e os cachorros apenas existiam no papel e nunca apareceram no local, e finalizou dizendo ser uma farça, considerando o setor de cães uma empresa "fantasma".
Dois dirigentes responsáveis pelo setor de utilização de cães da G4S, Keith Francis e Ron Anderson, foram afastados pela empresa, enquanto é realizada uma investigação interna sobre o escândalo.
Um porta-voz da G4S disse que está sendo feita uma revisão completa na operação canina e que as deficiências encontradas no sistema serão corrigidas.
A empresa também fornece mais de 10 mil funcionários para a Olimpíada de Londres e é responsável pelo treinamento de 23 mil pessoas que participaram do processo.
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