Jornal põe bomba falsa em estádio e denuncia falha de segurança
6 mai2012 - 15h46
(atualizado em 8/5/2012 às 10h56)
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O jornal inglês The Sun, em matéria publicada neste domingo, apontou graves falhas de segurança no Estádio Olímpico de Londres, inaugurado na véspera com um evento universitário de atletismo. Segundo um tabloide, um funcionário conseguiu entrar no local carregando uma bomba falsa, passando por duas barreiras, sem que fosse interrompido ou identificado.
A publicação afirma ter fornecido a falsa bomba, guardada em uma espécie de marmita transparente, depois que o próprio empregado ligou à redação do jornal para informar sobre os problemas no esquema de segurança do local. "Isto é uma amostra do pior pesadelo da Olimpíada na Inglaterra: que extremistas de grupos como a Al-Qaeda possam criar um espetáculo de terror que apavore o mundo", declara o jornal.
O jornal afirma que ninguém foi capaz de apontar qualquer problema na entrada do funcionário, a 24 horas da inauguração do estádio com 40 mil pessoas presentes. O funcionário tirou fotos do suposto aparato próximo aos apartamentos dos atletas - que deverá receber cerca de 17 mil atletas de alto nível de todo o mundo. Durante 25 minutos, o empregado levou o pacote também ao velódromo do local e à frente da arena.
Os responsáveis pelo estádio foram comunicados pelo The Sun a respeito das falhas, e anunciaram que o Comitê Organizador Local da Olimpíada de Londres 2012 (Locog, em inglês) foi reportado a respeito do incidente. O funcionário que levou a bomba afirmou ainda que a segurança é fraca desde o início das obras.
Ao todo, o jornal gastou 25 libras (cerca de R$ 78) na construção da falsa bomba, montada com três pacotes de massa de modelar, semelhante a explosivo plástico, fios, um telefone celular, uma bateria e um relógio digital. Os componentes foram ligados por fios, e o relógio foi ligado. O portador do aparato afirmou ainda que estaria "preocupado" se fosse um atleta ou um oficial estrangeiro.
A segurança dos Jogos Olímpicos de 2012, por sua vez, gastou 1 bilhão de libras (R$ 3,1 bilhões) para seu planejamento. Nos planos, estão 23,7 mil guardas, além de uma cerca elétrica em torno do Parque Olímpico no valor de 80 milhões de libras (pouco menos de R$ 250 milhões).
Londres 2012 no Terra
O Terra, maior empresa de internet da América Latina, transmitirá ao vivo e em alta definição (HD) todas as modalidades dos Jogos Olímpicos de Londres, que serão realizados entre os dias 27 de julho e 12 de agosto de 2012. Com reportagens especiais e acompanhamento do dia a dia dos atletas, a cobertura contará com textos, vídeos, fotos, debates, participação do internauta e repercussão nas redes sociais.
Os britânicos estão insatisfeito com o uniforme olímpico moderno, querem impedir atletas com histórico de doping de competir e exigem padrão de qualidade para que seus representantes não decepcionem em casa; Entenda a postura rígida do Reino Unido para os Jogos Olímpicos de Londres
Foto: Getty Images
Padrão de qualidadeApesar de ser agraciado com o direito de colocar representantes em todas as modalidades olímpicas por ser país-sede, o Reino Unido exige de seus atletas padrões mínimos de qualidade para confirmar o uso das vagas. A equipe de ginástica rítmica não alcançou a meta e quase ficou fora do evento
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Padrão de qualidadeO objetivo do Comitê Organizador comandado por Sebastian Coe, em parceria com o Comitê Olímpico Britânico, é assegurar representatividade para que haja um legado em todos os esportes
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Padrão de qualidadeA equipe feminina de ginástica rítmica ficou a apenas 0.273 da meta exigida no evento-teste para a Olimpíada e foi excluída do evento. As atletas precisaram recorrer ao Sports Resolution UK, tribunal independente criado para resolver disputas na área esportiva
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Doping Para o Comitê Olímpico Britânico (BOA), trata-se de uma questão de honra não contar com atletas que tenham caso de doping no histórico. Um atleta tenta romper essa tradição: Dwain Chambers
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Doping Atletas com condenação por uso de substâncias ilegais são impedidos de disputar Olimpíada pelo Comitê Olímpico Britânico, independentemente da punição já ter sido cumprida. Para a Agência Mundial Antidoping (Wada), a medida configura um castigo extra e seria ilegal
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Doping Chambers foi pego por doping em 2003, admitiu o erro, ajudou nas investigações e cumpriu os dois anos de suspensão do esporte. Agora, tenta obter a liberação com a ajuda da Agência Mundial Antidoping
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Wild cardExcluído do revezamento da Tocha Olímpica pelo território britânico, o ex-esquiador Eddie Edwards expôs uma opinião do presidente do Comitê Organizador Local dos Jogos de Londres, o ex-atleta Sebastian Coe: a contrariedade ao wild card
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Wild Card O Wild Card é um passe que permite que atletas possam disputar o evento mesmo sem ter cumprido os critérios de classificação pré-estabelecido. Seu uso mais comum é para incentivar o desenvolvimento do esporte em nações carentes. Coe seria contrário por acreditar que apenas os melhores merecem vaga
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Wild CardO presidente do Comitê Olímpico Internacional, Jacques Rogge, também já se manifestou neste sentido, defendendo o fim do sistema de distribuição de vagas
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Britânicos de Plástico "Britânicos de plástico" foi a denominação usada para se referir a atletas não nascidos na Grã-Bretanha, mas que representarão o país nos Jogos Olímpicos de Londres. As críticas vêm principalmente pela conveniência encontrada pelos estrangeiros no time britânico e pela falta de patriotismo dos mesmos
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Britânicos de plástico O maior exemplo disso vem da velocista Tiffany Porter, que nasceu nos Estados Unidos, é filha de pai nigeriano e mãe britânica, e foi a capitã do time de atletismo da Grã-Bretanha no Mundial Indoor de Istambul, em março. Um jornalista pediu à atleta para cantar o hino ingles God Save the Queen durante uma entrevista, e ela não soube recitar sequer os primeiros versos
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Uniforme "moderno" Desenhado por Stella McCartney, filha do ex-Beatle Paul McCartney, o uniforme britânico para os Jogos Olímpicos tem traços modernistas que desconstroem a bandeira do Reino Unido, espalhando formas geométricas pelo tecido. No entanto, não agradou entre os britânicos
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Uniforme "moderno" Os jornais fizeram muitas críticas ao modelo principalmente por não apresentar a bandeira britânica de forma clara. A falta do vermelho também incomodou muito, gerando um temor de que pudesse causar protestos por parte dos atletas galeses
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Uniforme "moderno" O jornal The Guardian até resgatou um estudo indicando que atletas em vermelho se destacam mais em competições