Jornal publica fraude de campeã paraolímpica que não era deficiente
A alemã Yvonne Hopf conquistou cinco medalhas de ouro e uma de prata na natação dos Jogos Paraolímpicos de Atlanta 1996 e era a grande estrela do país para a disputa da Paraolimpíada de Sydney 2000. No entanto, ela encerrou abruptamente a carreira de esportista em 1998 sem dizer porque, e a razão foi divulgada somente agora, pelo jornal alemão Der Spiegel: a atleta tinha mais de 10% da visão e, portanto, não era elegível para competir entre os deficientes visuais.
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O caso veio à tona depois que a pentacampeã paraolímpica conseguiu tirar a carteira de motorista, contrariando os exames feitos para competir entre os deficientes.
De acordo com o jornal, o caso de Hopf não é isolado. Nos Jogos Paraolímpicos de Inverno de Turim 2006, uma atleta russa parcialmente cega, após sua prova, virou-se para o placar eletrônico e, quando percebeu que havia ganho uma medalha, levantou os braços para o céu e comemorou bastante.
Houve também o caso de um ciclista belga que alegava ter um braço paralisado e foi flagrado segurando um telefone com o mesmo membro que ele não podia mover. Além dele, a holandesa Monique van der Vorst, que conquistou duas medalhas de prata na Paraolimpíada em um triciclo especial "pedalado" com os braços, afirmou que não sofria de paralisia nas pernas e podia caminhar normalmente.
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