Mari vê sorte por problemas antigos e novos em torneio fácil
- Allan Farina
- Direto de São Carlos
Já estava definido que o técnico José Roberto Guimarães precisaria fazer dois cortes para definir o grupo de 12 atletas para o Pré-Olímpico Sul-Americano feminino de vôlei. As escolhidas foram Mari e Juciely, sendo que a primeira se ausentará por problemas físicos. Nesta quarta-feira, a jogadora campeã olímpica participou do treino e se mostrou resignada por sua ausência na competição realizada em São Carlos.
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"Por se tratar de um campeonato teoricamente mais fácil, é o momento. Se fosse um Grand Prix ou a Olimpíada eu estaria chorando agora por ficar fora da melhor parte", disse Mari após treino no Ginásio da USP enquanto já fazia um tratamento no ombro direito.
A jogadora relatou a série de problemas físicos que vem encarando e que serão lidados com repouso. As lesões foram agravadas pela intensa campanha na Superliga feminina com a Unilever, em que ela e Sheilla precisaram compensar pela ausência da lesionada Natália.
"Eu venho sentindo dores há um pouco de tempo. Desde a Superliga que eu venho sentindo um pouco o ombro, dores no joelho, e acabou que prejudicou também a minha lombar pelo fato de estar sempre compensando o movimento no ombro. Eu vinha tratando, fazendo o que tinha que fazer, mas no final estava bem difícil", afirmou.
"A gente acabou fazendo a ressonância e vimos que eu estou com uma lesão no menisco do joelho esquerdo que é uma coisa que eu não tinha antes, uma lesão nova. O ombro é um caso meio antigo. É aquela síndrome do impacto que eu já tinha e voltou e uma tendinite. Nem sei como explicar tudo direito, mas posso dizer que dói", disse Mari.
A jogadora ainda lembrou que passou por momento parecido antes dos Jogos Olímpicos de Atenas, competição em que se fez presente. "Já fiz isso outras vezes. Em 2004 fiquei duas semanas parada antes da Olimpíada sem fazer nada, sem nem levantar o ombro. E consegui jogar a Olimpíada", encerrou.
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