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Vôlei

Maria Elisa vê estreia intranquila e celebra fim de "barreira de pressão"

29 jul 2012 - 17h44
(atualizado às 17h59)
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Cirilo Junior
Direto de Londres

Controlar o nervosismo da estreia foi difícil, mas Maria Elisa, que debutou neste domingo numa Olimpíada, disse estar aliviada por ter passado pela "barreira dessa pressão". Ao lado da parceira Talita, lembrou que a vitória por 2 sets a zero contra as holandesas Meppelink/Van Gestel já ficou para trás e que ainda existe um longo caminho a percorrer.

Maria Elisa e Talita vibraram com vitória deste domingo
Maria Elisa e Talita vibraram com vitória deste domingo
Foto: Bruno Santos / Terra

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"Não foi nada tranquilo estrear. Foi difícil. Toda estreia tem um friozinho na barriga, e estreia olímpica é mais difícil ainda. Estou feliz de ter passado dessa barreira da pressão e agora temos um caminho longo pela frente. A estreia já passou, estou mais tranquila", afirmou.

Para segurar a tensão, Maria Elisa contou ter se apoiado bastante em Talita, que tem a experiência de ter disputado os Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008. A atleta ponderou que, apesar de ter um staff que dá retaguarda para o trabalho da dupla, dentro de quadra é apenas a parceira que se apresenta como referência.

"Tive muito apoio da minha parceira, ela me deixou confortável. Essa união conta, saber que ela estará ao meu lado. Num evento como esse, acho que é o que conta mais. Temos equipe grande que dá suporte maravilhoso, mas chega nessa hora eles ficam sentados, estudando, e ali dentro da quadra só posso contar com ela".

A vitória da dupla brasileira foi marcada por dois sets completamente distintos. No primeiro, vitória fácil por 21/10, sem maiores complicações. No segundo, as holandesas chegaram a abrir 4 a 0, e Maria Elisa e Talita tiveram que suar para fechar em 21/19. Para Talita, as holandesas entraram tensas e depois de conseguirem relaxar no intervalo para o segundo set, passaram a arriscar mais.

"Elas entraram mais agressivas no segundo set, acho que tinha passado aquele stress do primeiro set, e começaram a arriscar mais o saque. Como a gente costuma dizer, sacaram como se estivessem batendo pênalti, e entrou. Mas também tem que dar mérito e parabenizar o adversário quando faz coisas boas", observou Talita.

Paciência foi o principal antídoto contra os saques suicidas das holandesas que começaram a entrar, o que fez com que as adversárias abrissem boa vantagem. Experiente, Talita frisou que tinha consciência de que poderia reverter a situação, mas que ela e Maria Elisa precisar ter calma e usar a experiência.

"O primeiro set não estava nem dentro do nosso planejamento. Elas vêm crescendo, é um time novo, fez bons jogos esse ano. Conseguimos nos impor, elas erraram muito. A gente fez com que elas errassem muito, mas sabíamos que o segundo set não seria da mesma forma", comentou Talita.

O próximo confronto é contra as alemãs Goller e Ludwig, na terça-feira. Talita ressaltou que as adversárias são experientes, e que ela a Maria Elisa precisam acertar alguns pontos do jogo da dupla.

"O time delas é difícil, já jogaram uma Olimpíada, tem volume de jogo e saque bom. A gente tem que estudar bem o que elas fizeram hoje, e ao longo da temporada. Mas temos que olhar também para o nosso time, acertar nossas coisas, para depois pensar nelas".

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Fonte: Terra
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