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Vôlei

Nova final faz de Bernardinho recordista de pódios no Brasil

10 ago 2012 - 19h35
(atualizado às 20h59)
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A terceira final olímpica seguida da Seleção Brasileira masculina de vôlei faz do técnico Bernardinho o maior medalhista do Brasil em Jogos Olímpicos, com um pódio como jogador e cinco como técnico.

Bernardinho orienta os jogadores da Seleção na vitória esmagadora contra Itália
Bernardinho orienta os jogadores da Seleção na vitória esmagadora contra Itália
Foto: Marcelo Pereira / Terra

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As seis medalhas superam os velejadores Torben Grael e Robert Scheidt, que são os maiores ganhadores entre os atletas com cinco medalhas cada.

Bernardinho fez parte do time medalha de prata nos Jogos de Los Angeles 1984, como levantador reserva, mas destacou-se realmente ocupando outra posição no banco, a de técnico.

O treinador, de 53 anos, levou a Seleção feminina pela primeira vez ao pódio em uma Olimpíada, um bronze em Atlanta 1996, e repetiu o mesmo feito quatro anos depois em Sydney.

O reconhecimento máximo aconteceu em Atenas 2004, quando guiou o time masculino ao ouro após completar um ciclo olímpico recheado de conquistas em praticamente todas as competições que disputou.

A final em Londres será a terceira consecutiva do treinador à frente da Seleção masculina e dará a chance ao time de reconquistar o ouro que perdeu quatro anos atrás, para os Estados Unidos, na final em Pequim.

"Quando eu cheguei em 2001 no masculino não imaginava que nada disso fosse acontecer. Eu imaginava que a gente ia trabalhar muito e brigar por tudo, mas olhando para trás imaginar isso tudo é um pouco surreal", disse Bernardinho após a vitória arrasadora do Brasil por 3 sets a 0 sobre a Itália que classificou o time para enfrentar a Rússia na final em Londres.

Além das medalhas olímpicas, o treinador tem no currículo oito títulos da Liga Mundial, três Campeonatos Mundiais e dois títulos da Copa do Mundo.

O retrospecto de conquistas, no entanto, não o livrou de pensar que tinha cometido erros no trabalho de preparação para Londres depois que o time terminou apenas em 6° lugar na Liga Mundial antes dos Jogos.

A vaga na final, especialmente após as duas atuações marcantes contra Argentina e Itália nas quartas e nas semis, mostraram que manter a confiança em seu estilo de sempre cobrar os jogadores no limite foi a decisão certa.

"Na derrota às vezes você fica duvidando, 'será que eu errei?' Aí você vê que o trabalho mais uma vez traz recompensa. Você vê o time jogando, e vê que a essência não devia estar errada nesses anos todos. A gente mais uma vez acreditou nisso", disse.

Apesar do status de maior medalhista olímpico do Brasil, de fato Bernardinho só guarda uma medalha em casa, a prata de 1984, uma vez que os treinadores não ganham medalha em Olimpíadas.

O velejador Robert Scheidt, que conquistou um bronze em Londres, tem dois ouros, duas pratas e um bronze na carreira, enquanto Torben Grael tem dois ouros, uma prata e dois bronzes.

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