Ovacionado, Murray minimiza pressão por ouro: "no Grand Slam é maior"
- Leandro Miranda
- Direto de Londres
Ídolo nacional e uma das maiores esperanças britânicas de medalha na Olimpíada de Londres, o tenista Andy Murray minimizou, neste domingo, logo após estrear com vitória por 2 sets a 0 sobre o suíço Stanislas Wawrinka, a pressão por um ouro para seu país. Ovacionado pelo público no All England Club, complexo de tênis que também abriga o torneio de Wimbledon, o escocês afirmou que a tensão é muito maior nas competições do Grand Slam, que Murray nunca conquistou.
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"É diferente", disse Murray, quando questionado se um triunfo olímpico teria o mesmo peso de um Grand Slam. "Em Wimbledon a pressão é enorme, a história do torneio é gigante. A pressão aqui (na Olimpíada) não é a mesma, é mais o fato de ganhar uma medalha para seu país. E claro que eu gostaria muito de fazer isso".
Atuando em casa, o atleta encontrou pela frente uma torcida bem diferente da que ele está acostumado a ver no circuito da ATP. Os britânicos vibraram e gritaram em praticamente todos os pontos de Murray, fugindo dos aplausos contidos que o público geralmente adota em uma partida de tênis. E quando o jogador apareceu para conceder entrevista, uma aglomeração de torcedores com bandeiras e camisas do Reino Unido o seguiu fazendo festa.
"É difícil explicar, é como se todos os olhos estivessem em mim desde o fim de Wimbledon (em 8 de julho). Se eu perdesse hoje, seria terrível. É diferente toda a atmosfera da Olimpíada, os vestiários, as cores nos corredores. Eu gostei muito, e do primeiro ponto ao último a torcida apoiou. Faz muita diferença", elogiou o escocês.
Classificado à segunda fase do torneio olímpico de tênis, Murray enfrenta o vencedor do duelo entre o indiano Somdev Devvarman e o finlandês Jarkko Nieminen. E qualquer um que passar sabe que terá que encarar não apenas o número 4 do ranking da ATP, mas também a empolgação da torcida - aparentemente, bem maior que a do próprio tenista.
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