Preços de aluguéis podem "expulsar" moradores de região olímpica
25 abr2012 - 16h23
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A população de baixa renda que mora nas proximidades do Estádio Olímpico, em Londres, pode ter que mudar para outras áreas do país em razão do aumento dos aluguéis residenciais. Segundo Robin Wales, prefeito do distrito de Newham, região leste da capital inglesa, uma nova política do governo britânico que limita subsídios nesse setor faz com que muitas pessoas não possam mais viver na área que abrange o Parque Olímpico. As informações são da AP.
Newham há tempos é considerada uma das áreas mais carentes da Inglaterra. De acordo com as informações divulgadas, porém, a construção do novo Estádio Olímpico, bem como de um grande shopping center e parques públicos regeneraram algumas de suas localidades, o que aumentou o preço de aluguéis.
Wales disse à AP que escreveu para muitas associações de moradia no Reino Unido perguntando se eles poderiam receber algumas das 32 mil famílias de baixa renda que precisam de um lugar para viver. O prefeito acrescentou que o distrito inclusive tem recebido pessoas que não conseguem mais pagar aluguel em outras áreas valorizadas de Londres, mas não tem como acomodá-los.
Na Grã-Bretanha, a população de baixa renda pode se inscrever em um programa para ter subsídio nos aluguéis residenciais, porém o governo do primeiro-ministro David cameron introduziu limites nesse financiamento. A AP informa que o subsídio máximo concedido hoje fica em torno de 400 libras (cerca de R$ 1,2 mil) por semana para uma casa com quatro quartos. A maioria das pessoas, porém, se enquadra em faixas mais baixas de financiamento.
Wales observou que os moradores de Newham, ao final, irão se beneficiar com a Olimpíada pois a Vila Olímpica se tornará um conjunto habitacional. Porém, o prefeito destacou que precisa encontrar uma solução mais imediata para os desdobramentos de uma política habitacional do governo, em sua visão, fracassada.
Outras autoridades, todavia, afirmaram que há exageros em torno do assunto, informou a AP. Em comunicado, o Departamento de Trabalho e Pensões local divulgou que não há razão para que pessoas mudem para longe de suas comunidades. De acordo com o órgão, exceto nas regiões muito caras no centro de Londres, aproximadamente um terço das propriedades privadas alugadas ainda estão acessíveis para requerentes.
Londres 2012 no Terra
O Terra, maior empresa de internet da América Latina, transmitirá ao vivo e em alta definição (HD) todas as modalidades dos Jogos Olímpicos de Londres, que serão realizados entre os dias 27 de julho e 12 de agosto de 2012. Com reportagens especiais e acompanhamento do dia a dia dos atletas, a cobertura contará com textos, vídeos, fotos, debates, participação do internauta e repercussão nas redes sociais.
Atleta levanta 480 kg e dedica ouro olímpico à mulher:
Os britânicos estão insatisfeito com o uniforme olímpico moderno, querem impedir atletas com histórico de doping de competir e exigem padrão de qualidade para que seus representantes não decepcionem em casa; Entenda a postura rígida do Reino Unido para os Jogos Olímpicos de Londres
Foto: Getty Images
Padrão de qualidadeApesar de ser agraciado com o direito de colocar representantes em todas as modalidades olímpicas por ser país-sede, o Reino Unido exige de seus atletas padrões mínimos de qualidade para confirmar o uso das vagas. A equipe de ginástica rítmica não alcançou a meta e quase ficou fora do evento
Foto: Getty Images
Padrão de qualidadeO objetivo do Comitê Organizador comandado por Sebastian Coe, em parceria com o Comitê Olímpico Britânico, é assegurar representatividade para que haja um legado em todos os esportes
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Padrão de qualidadeA equipe feminina de ginástica rítmica ficou a apenas 0.273 da meta exigida no evento-teste para a Olimpíada e foi excluída do evento. As atletas precisaram recorrer ao Sports Resolution UK, tribunal independente criado para resolver disputas na área esportiva
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Doping Para o Comitê Olímpico Britânico (BOA), trata-se de uma questão de honra não contar com atletas que tenham caso de doping no histórico. Um atleta tenta romper essa tradição: Dwain Chambers
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Doping Atletas com condenação por uso de substâncias ilegais são impedidos de disputar Olimpíada pelo Comitê Olímpico Britânico, independentemente da punição já ter sido cumprida. Para a Agência Mundial Antidoping (Wada), a medida configura um castigo extra e seria ilegal
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Doping Chambers foi pego por doping em 2003, admitiu o erro, ajudou nas investigações e cumpriu os dois anos de suspensão do esporte. Agora, tenta obter a liberação com a ajuda da Agência Mundial Antidoping
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Wild cardExcluído do revezamento da Tocha Olímpica pelo território britânico, o ex-esquiador Eddie Edwards expôs uma opinião do presidente do Comitê Organizador Local dos Jogos de Londres, o ex-atleta Sebastian Coe: a contrariedade ao wild card
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Wild Card O Wild Card é um passe que permite que atletas possam disputar o evento mesmo sem ter cumprido os critérios de classificação pré-estabelecido. Seu uso mais comum é para incentivar o desenvolvimento do esporte em nações carentes. Coe seria contrário por acreditar que apenas os melhores merecem vaga
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Wild CardO presidente do Comitê Olímpico Internacional, Jacques Rogge, também já se manifestou neste sentido, defendendo o fim do sistema de distribuição de vagas
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Britânicos de Plástico "Britânicos de plástico" foi a denominação usada para se referir a atletas não nascidos na Grã-Bretanha, mas que representarão o país nos Jogos Olímpicos de Londres. As críticas vêm principalmente pela conveniência encontrada pelos estrangeiros no time britânico e pela falta de patriotismo dos mesmos
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Britânicos de plástico O maior exemplo disso vem da velocista Tiffany Porter, que nasceu nos Estados Unidos, é filha de pai nigeriano e mãe britânica, e foi a capitã do time de atletismo da Grã-Bretanha no Mundial Indoor de Istambul, em março. Um jornalista pediu à atleta para cantar o hino ingles God Save the Queen durante uma entrevista, e ela não soube recitar sequer os primeiros versos
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Uniforme "moderno" Desenhado por Stella McCartney, filha do ex-Beatle Paul McCartney, o uniforme britânico para os Jogos Olímpicos tem traços modernistas que desconstroem a bandeira do Reino Unido, espalhando formas geométricas pelo tecido. No entanto, não agradou entre os britânicos
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Uniforme "moderno" Os jornais fizeram muitas críticas ao modelo principalmente por não apresentar a bandeira britânica de forma clara. A falta do vermelho também incomodou muito, gerando um temor de que pudesse causar protestos por parte dos atletas galeses
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Uniforme "moderno" O jornal The Guardian até resgatou um estudo indicando que atletas em vermelho se destacam mais em competições