Scheidt se recupera e Oliveira aumenta vantagem na briga por vaga
3 abr2012 - 20h15
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Robert Scheidt e Bruno Prada foram os destaques do Brasil nesta terça-feira no 43º Troféu Princesa Sofia, em Palma de Maiorca, segunda etapa da Copa do Mundo de vela de 2012. A dupla da classe Star, atual campeã mundial e líder do ranking da Isaf (Federação Internacional de Vela), superou o começo de torneio regular e subiu do 12º lugar para a quinta posição, a apenas seis pontos da liderança.
Australiana assombra o mundo com recordes no atletismo:
Os brasileiros somam, após quatro regatas, 31 pontos perdidos, depois do terceiro e quarto lugares conquistados nesta tarde. Os primeiros colocados são os neozelandeses Hamish Pepper e Jim Turner, com 25 pontos.
Na classe 470 feminina, Fernanda Oliveira e Ana Barbachan seguem no top 10. Após quatro regatas, somam 41 pontos perdidos, em oitavo lugar. Com isso, seguem em vantagem em relação a Martine Grael e Isabel Swan, na 19ª colocação, com 79 pontos. As duas duplas disputam a vaga olímpica brasileira na classe - quem terminar com a melhor colocação em Palma vai para os Jogos de Londres.
Oliveira e Barbachan voltaram a andar entre as líderes nesta terça, marcando um terceiro lugar na primeira regata do dia. Na segunda, elas não foram tão bem, com um 29º lugar. A dupla do Rio de Janeiro teve uma performance parecida: fez um quinto lugar na primeira e um 28º na segunda.
Nas outras classes, Bruno Fontes foi o destaque. Após um primeiro dia ruim, ele se recuperou, terminou as duas provas do dia entre os dez primeiros e subiu para o 21º lugar da classe Laser. Na Laser Radial, que teve desclassificação em massa na primeira regata do dia, a melhor brasileira é Maria Cristina Boabaid, em 61º. Dona da vaga olímpica brasileira e integrante da Equipe Brasileira de Vela, Adriana Kostiw teve mais um dia complicado e foi desqualificada nas duas regatas do dia.
Na Finn, Jorge Zarif, o mais jovem da equipe brasileira, é o 37º (147 pontos perdidos). Na classe 470 masculina, Fabio Pillar e Gustavo Thiesen estão em 44º (97 pp), após um 15º na primeira prova do dia. Na 49er, André Fonseca e Marco Grael são os 46º (93 pp, já com um descarte).
Londres 2012 no Terra
O Terra, maior empresa de internet da América Latina, transmitirá ao vivo e em alta definição (HD) todas as modalidades dos Jogos Olímpicos de Londres, que serão realizados entre os dias 27 de julho e 12 de agosto de 2012. Com reportagens especiais e acompanhamento do dia a dia dos atletas, a cobertura contará com textos, vídeos, fotos, debates, participação do internauta e repercussão nas redes sociais.
Os britânicos estão insatisfeito com o uniforme olímpico moderno, querem impedir atletas com histórico de doping de competir e exigem padrão de qualidade para que seus representantes não decepcionem em casa; Entenda a postura rígida do Reino Unido para os Jogos Olímpicos de Londres
Foto: Getty Images
Padrão de qualidadeApesar de ser agraciado com o direito de colocar representantes em todas as modalidades olímpicas por ser país-sede, o Reino Unido exige de seus atletas padrões mínimos de qualidade para confirmar o uso das vagas. A equipe de ginástica rítmica não alcançou a meta e quase ficou fora do evento
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Padrão de qualidadeO objetivo do Comitê Organizador comandado por Sebastian Coe, em parceria com o Comitê Olímpico Britânico, é assegurar representatividade para que haja um legado em todos os esportes
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Padrão de qualidadeA equipe feminina de ginástica rítmica ficou a apenas 0.273 da meta exigida no evento-teste para a Olimpíada e foi excluída do evento. As atletas precisaram recorrer ao Sports Resolution UK, tribunal independente criado para resolver disputas na área esportiva
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Doping Para o Comitê Olímpico Britânico (BOA), trata-se de uma questão de honra não contar com atletas que tenham caso de doping no histórico. Um atleta tenta romper essa tradição: Dwain Chambers
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Doping Atletas com condenação por uso de substâncias ilegais são impedidos de disputar Olimpíada pelo Comitê Olímpico Britânico, independentemente da punição já ter sido cumprida. Para a Agência Mundial Antidoping (Wada), a medida configura um castigo extra e seria ilegal
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Doping Chambers foi pego por doping em 2003, admitiu o erro, ajudou nas investigações e cumpriu os dois anos de suspensão do esporte. Agora, tenta obter a liberação com a ajuda da Agência Mundial Antidoping
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Wild cardExcluído do revezamento da Tocha Olímpica pelo território britânico, o ex-esquiador Eddie Edwards expôs uma opinião do presidente do Comitê Organizador Local dos Jogos de Londres, o ex-atleta Sebastian Coe: a contrariedade ao wild card
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Wild Card O Wild Card é um passe que permite que atletas possam disputar o evento mesmo sem ter cumprido os critérios de classificação pré-estabelecido. Seu uso mais comum é para incentivar o desenvolvimento do esporte em nações carentes. Coe seria contrário por acreditar que apenas os melhores merecem vaga
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Wild CardO presidente do Comitê Olímpico Internacional, Jacques Rogge, também já se manifestou neste sentido, defendendo o fim do sistema de distribuição de vagas
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Britânicos de Plástico "Britânicos de plástico" foi a denominação usada para se referir a atletas não nascidos na Grã-Bretanha, mas que representarão o país nos Jogos Olímpicos de Londres. As críticas vêm principalmente pela conveniência encontrada pelos estrangeiros no time britânico e pela falta de patriotismo dos mesmos
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Britânicos de plástico O maior exemplo disso vem da velocista Tiffany Porter, que nasceu nos Estados Unidos, é filha de pai nigeriano e mãe britânica, e foi a capitã do time de atletismo da Grã-Bretanha no Mundial Indoor de Istambul, em março. Um jornalista pediu à atleta para cantar o hino ingles God Save the Queen durante uma entrevista, e ela não soube recitar sequer os primeiros versos
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Uniforme "moderno" Desenhado por Stella McCartney, filha do ex-Beatle Paul McCartney, o uniforme britânico para os Jogos Olímpicos tem traços modernistas que desconstroem a bandeira do Reino Unido, espalhando formas geométricas pelo tecido. No entanto, não agradou entre os britânicos
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Uniforme "moderno" Os jornais fizeram muitas críticas ao modelo principalmente por não apresentar a bandeira britânica de forma clara. A falta do vermelho também incomodou muito, gerando um temor de que pudesse causar protestos por parte dos atletas galeses
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Uniforme "moderno" O jornal The Guardian até resgatou um estudo indicando que atletas em vermelho se destacam mais em competições