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Vôlei

Seleção feminina liga sinal de alerta e teme eliminação precoce

2 ago 2012 - 09h34
(atualizado às 09h36)
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Celso Paiva
Direto de Londres

As jogadoras da Seleção feminina de vôlei deixaram transparecer visivelmente que a derrota para a Coreia do Sul, por 3 sets a 0, não estava nem nos piores planos da equipe. Muito surpresas com o resultado, as atletas ligaram o sinal de alerta dentro dos Jogos Olímpicos de Londres e admitiram que temem uma eliminação precoce na capital inglesa. O time brasileiro ocupa atualmente a quinta posição do Grupo B, na frente apenas da Sérvia, que ainda não venceu na competição.

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"Eu acho que preocupar a gente preocupa (ficar de fora na primeira fase). Não tem como mentir. Mas a gente vai lutar até o último segundo para chegar na fase final", afirmou a meio de rede Fabiana. Discurso semelhante foi adotado pela oposto Sheilla. "É lógico (que temos uma preocupação com a classificação). Mas a gente tem dois jogos pela frente e tem que ir buscar. Agora a gente está numa situação complicada, não vou mentir e falar que não estamos. Mas depende da gente ainda".

Já a líbero Fabi adotou um discurso mais ponderado e disse que a Seleção feminina tem que saber se moldar com as situações que aparecem na frente dela. "Faz parte, sabia que era um grupo difícil, esperávamos estar brigando pelo primeiro lugar. Às vezes algumas coisas não sai como gostaríamos que saíssem. A gente tem que arrumar estratégia para sair disso. Enquanto houver esperança de classificação a gente vai buscar, lutar e representar essa camisa da melhor forma possível".

Sheilla disse que após a derrota para os Estados Unidos, por 3 sets a 1, o grupo se reuniu para pedir uma mudança de postura, porém a oposto não sabe explicar porque a mudança não deu certo dentro de quadra. "A gente conversou bastante depois do jogo dos Estados Unidos, conversamos de novo ontem e achamos todo mundo que faltava mais agressividade. Todo mundo entrou em comum acordo com relação a isso. Então a gente combinou de tentar fazer isso melhor, de gritar mais, vibrar mais, colocar mais alegria", disse.

"A gente tentou, até ia em alguns momentos, mas a gente não conseguia manter o tempo inteiro. A gente sabia que o jogo era mais de defesa do que de bloqueio, mas a defesa não funcionou muito bem também. E as vezes quando nós defendemos, a gente desperdiçou muito o contra-ataque. Nós erramos muito ataque ali no início. A gente está em uma situação difícil, mas não é impossível sair da situação que a gente está. Vai ter que lutar muito, tem que pensar na China para depois de amanhã, porque ganhando dois jogos ainda tem muita coisa pela frente", completou a camisa 13 da Seleção feminina de vôlei.

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Foto: Reuters
Fonte: Terra
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