Seleção quer "cara feia" a rivais e diz: Olimpíada começa agora
- Celso Paiva
- Direto de Londres
A Seleção Brasileira masculina de vôlei já estava classificada para as quartas de final do torneio olímpico, mas no jogo contra a Alemanha os comandados de Bernardinho conseguiram mostrar o bom voleibol que caracterizou uma geração vencedora ao atropelar os alemães por 3 sets a 0. Agora no mata-mata, o time quer começar uma nova competição, já com esse estilo agressivo para assustar os rivais.
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Se depender de "cara feia", o líbero Serginho garante que o Brasil vai voltar a ser o bicho papão do vôlei mundial nestes Jogos Olímpicos. "Cara feia para os adversários não vai faltar, porque eu vou fazer muita", brincou o jogador.
O atleta afirma que a Seleção está recuperando o padrão de jogo que rendeu muitos títulos, algo que desde a última edição da Liga Mundial, quando a equipe ficou fora das finais, o grupo estava buscando.
"Sabemos que não jogou muito bem a Liga Mundial e que a gente deixou a desejar e muito. Tomara que o nosso padrão de jogo volte, que a gente venha a evoluir de novo e a gente deu um passo muito importante dentro desses jogos. Nossa postura foi outra, nossa vontade foi outra. Acho que a gente está no caminho certo", analisou Serginho.
Apesar de difícil, vitória de virada contra a Sérvia, por 3 sets a 2, foi o ponto de partida para a equipe reencontrar o padrão de jogo, segundo Serginho. Aquele triunfo foi essencial para recolocar o Brasil entre os times temidos do torneio olímpico.
"Tomara que tenha assustado. Foi uma troca boa, com a entrada do Wallace e do Ricardinho, a gente conseguiu defender umas bolas e sair no contra-ataque. Tomara que dê certo. Tomara que os rivais vejam o vídeo e vejam que o Brasil não está morto", apontou.
O fato de não ser o favorito ao ouro é uma coisa boa, ainda na opinião do líbero. "A gente sempre jogou com o favoritismo em cima da gente, sempre jogou com alguma coisa que dificultasse. A Olimpíada começa agora, agora não tem mais jeito", afirmou.
"Apostaria minhas fichas para o título olímpico no Brasil. Pelo histórico, pelos jogadores que tem, pela dedicação, pela garra que a gente entra em quadra. A gente acaba não jogando só pelo voleibol, mas por todos brasileiros e por todas as pessoas que torcem pela gente", completou.
Outros jogadores da Seleção também acreditam que seja a hora de o Brasil mostrar o bom voleibol, já que a partir dessa fase erros não são mais permitidos. É perder e dar adeus a Londres. O próximo desafio é a Argentina, nesta quarta-feira, pelas quartas de final.
"O time está crescendo a cada dia e a cada jogo. A gente chega forte para brigar e vai ser o primeiro obstáculo para o nosso objetivo final que é a medalha e a gente está pronto e preparado para dar tudo que a gente tem", disse Leandro Vissotto.
"A equipe está boa, vai chegar bem motivada, bastante focada para fazer o nosso melhor. Agora é o mata-mata, perdeu está fora. Não pode ter nenhum deslize, nenhum erro. Errar faz parte claro, mas não erros excessivos", confirmou Dante.
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