Vizinhos do Parque Olímpico podem entrar na Justiça contra mísseis
10 jul2012 - 11h08
(atualizado em 11/7/2012 às 09h57)
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Preocupados com uma possível ação terrorista durante os Jogos Olímpicos de Londres, o ministério da defesa britânico posicionou em pontos estratégicos da capital da Inglaterra bases para lançamento de mísseis de alta velocidade em áreas residenciais da cidade. A decisão inédita não recebeu objeções imediatamente, mas estas não tardaram a aparecer. Moradores da Fred Wigg Tower, em Leytonstone, acionaram a justiça para retirada do equipamento militar da região, noticiou o site do jornal The Guardian nesta segunda-feira.
Alegando uma violação na Convenção Europeia dos Direitos Humanos, a associação dos residentes afirmou que o posicionamento dos mísseis no topo do edifício coloca sob risco de um ataque terrorista todos os seus habitantes, já que o prédio viraria um alvo das ações criminosas.
Martin Howe, um representante dos moradores, afirmou à corte britânica que é incrível que o exército pense ser aceitável o fato de civis serem colocados em uma base militar provisória sem consentimento. "Uma unidade de mísseis militares e cidadãos ordinários não se misturam", protestou ao The Guardian.
Os militares, porém, não cederam às reclamações da população local e mantiveram sua posição. Um representante do ministério da defesa disse que o órgão, a polícia metropolitana e agências de inteligência não acreditam que a base de lançamento de mísseis coloque em risco a Fred Wigg Tower.
Visando a "segurança nacional", outras bases devem ser instaladas pela cidade. No caso específico da Fred Wigg Tower, o objetivo é proteger o Parque Olímpico do sobrevoo de aeronaves não autorizadas no espaço aéreo britânico.
Londres 2012 no Terra
O Terra, maior empresa de internet da América Latina, transmitirá ao vivo e em alta definição (HD) todas as modalidades dos Jogos Olímpicos de Londres, que serão realizados entre os dias 27 de julho e 12 de agosto de 2012. Com reportagens especiais e acompanhamento do dia a dia dos atletas, a cobertura contará com textos, vídeos, fotos, debates, participação do internauta e repercussão nas redes sociais.
Com capacidade para 7 mil pessoas, o Velopark foi apelidado de "Grande Pringles", em alusão à marca de batatas chips
Foto: Bruno Santos / Terra
Com a assinatura de Ron Webb, australiano e maior nome em construções deste tipo, o velódromo é feito de madeira de pinheiros siberianos
Foto: Bruno Santos / Terra
Estrutura de madeira ajuda na ventilação da arena, o reduz a necessidade do uso de ar condicionado e torna ela auto-sustentável
Foto: Bruno Santos / Terra
Também projetado visando a economia de energia, o teto vazado será coberto a pedido dos atletas, já que a disparidade na iluminação pode causar sombras que prejudicam a realização das provas
Foto: Bruno Santos / Terra
O Velopark levou 23 meses para ser construído e custou cerca de R$ 330 milhões aos cofres britânicos
Foto: Bruno Santos / Terra
O ciclista escocês Chris Hoy, bicampeão olímpico e hepta mundial, além de candidato à medalha em Londres, deu dicas durante a construção para tornar o circuito mais veloz
Foto: Bruno Santos / Terra
Exterior da arena também recebeu cuidado especial e é uma das estruturas mais bonitas levantadas para a Olimpíada
Foto: Bruno Santos / Terra
A pista chega a ter 42 graus de inclinação nos pontos mais íngremes, o que facilita a tomada de velocidade dos ciclistas
Foto: Bruno Santos / Terra
O diretor esportivo do complexo, Martin Bridgwood, explicou que o diferencial da pista é a otimização do desempenho dos atletas mais rápidos da modalidade, que participarão da Olimpíada de Londres
Foto: Bruno Santos / Terra
"A transição da curva para a reta é mais suave do que o normal e foi bastante elogiada por todos durante os eventos teste realizados no início do ano", afirmou Bridgwood
Foto: Bruno Santos / Terra
A manutenção da pista é diária e não utiliza nenhum tipo de resina, mas uma máquina de limpeza à vácuo
Foto: Bruno Santos / Terra
Além de Chris Hoy, Victoria Pendleton é outra britânica que receberá bastante apoio das arquibancadas, já que é outra esperança de medalhas para os donos da casa
Foto: Bruno Santos / Terra
O centro da pista tem recebido atenção especial dos funcionários que cuidam da arena, pois nele ficará uma espécie de estacionamento de bicicletas dos atletas, organizado por grades que estão sendo colocadas
Foto: Bruno Santos / Terra
Após os Jogos de Londres, o Velopark deverá ser transformado como o principal local de treinamento dos ciclistas britânicos, se a intenção dos órgãos responsáveis se concretizar
Foto: Bruno Santos / Terra
A arena receberá as primeiras provas após o dia 2 de agosto
Foto: Bruno Santos / Terra
Dentro do Velódromo, britânicos esperam que suas principais estrelas do ciclismo confirmem as expectativas e saiam com medalhas de ouro