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Olimpíada 2016

Chateado, Jorge Zarif lamenta 4ª posição e evita pensar em Tóquio 2020

16 ago 2016 - 18h26
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O velejador brasileiro Jorge Zarif, o Jorginho, não escondeu nesta terça-feira a frustração por ter terminado a disputa da classe finn dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro fora do pódio, em quarto lugar, e preferiu fugir das perguntas sobre a sequência da carreira.

"Sei que tenho uma idade que me permite melhorar mais um pouco, estou longe da idade considerada ideal para a vela tanto na parte física quanto técnica. Quem sabe em Tóquio eu esteja melhor? Mas o que queria mesmo era ter conquistado uma medalha aqui em casa", lamentou o velejador de 23 anos.

"Os três da minha frente são mais velhos que eu. Mas é difícil falar que vai melhorar mais. Se tiver condições, como eu tive nos últimos quatro anos, de treinamento, com técnico, infraestrutura boa e material, eu tenho uma boa chance de dar um próximo passo, mas se não tiver essas condições, eu nem sei se vou fazer o próximo ciclo", completou.

Jorginho evitou lamentar situações adversas pelas quais passou ao longo da disputa, particularmente a ocorrida na quarta regata, em que errou uma boia e acanou sendo o último colocado.

"A diferença entre ser quarto e terceiro é muito pequena. Se olhar a pontuação na minha classe antes da medal race estava muito equilibrada. Lógico que sempre vem o pensamento de onde poderia ter segurado um ponto ou outro, mas dei meu máximo", destacou o velejador, que, em tom de brincadeira, disse que por um momento gostaria de ser atleta de outra modalidade.

"Foi um ciclo olímpico muito bom, ganhei Mundial e etapas da Copa do Mundo. Fui de um atleta que não tinha condição alguma de brigar pódio a, quatro anos depois, chegar bem perto de um pódio olímpico, o que é muito bom. Uma pena que não tenha acabado em uma posição melhor. Se fosse judô talvez teria ficado com o bronze", afirmou.

EFE   
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