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Olimpíada 2016

Brasil vai aos Jogos da Juventude com 2ª maior delegação

24 jul 2014 - 12h12
(atualizado às 12h14)
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De olho no futuro do esporte olímpico, o Brasil embarca na próxima semana para participar dos Jogos Olímpicos da Juventude em Nanjing, na China, com a segunda maior delegação da competição. Um total de 98 atletas, entre 14 e 18 anos, se classificaram para a competição que será disputada entre 16 e 28 de agosto.

“Temos uma grande evolução com mais atletas classificados, com atletas mais bem preparados e alguns podem sim estar já competindo no Rio em 2016”, aposta Adriana Behar, chefe de planejamento olímpico do Comitê Olímpico Brasileiro e chefa da delegação.

Diferente dos Jogos Olímpicos tradicionais, os Jogos da Juventude têm, além da competição, um foco educativo e cultural. “Apesar de muitos dos que vão estar já estarem competindo em alto nível, não tem essa pressão por medalhas”, lembra Adriana Behar. “Ainda assim vamos dar a eles o nível de serviço de uma seleção adulta. Temos metas, mas sem pressão por resultados”, disse.

Na próxima semana antes do embarque, os atletas e comissões técnicas vão se reunir em Guarulhos, em São Paulo, para um seminário informativo sobre o que vão encontrar na China. Para o gerente de performance do COB, o ex-judoca Sebastian Pereira, é preciso ressaltar o fato de que 72% dos atletas classificados para Nanjing passaram já pelos Jogos Olímpicos Escolares, realizado pelo COB todos os anos.

Os Jogos Escolares abarcam já 2 milhões de jovens de 40 mil escolas do país em 3900 cidades dos 27 estados em 14 modalidades. “Pode parecer pouco para um universo de 200 milhões de habitantes e um total de 200 mil escolas, mas é apenas um projeto”, afirma Pereira. Para Adriana Behar antes de pensar só em 2016 é preciso já começar a pensar no futuro que esses atletas vão ter em Tóquio em 2020.

Pan 2015

Além dos Jogos da Juventude, o COB já começa a pensar no Pan de Toronto em 2015. O superintendente da entidade, Marcus Vinicius Freire, diz que o país vai tentar ser top 3 novamente, brigando com o anfitrião Canadá. “Mas o desenho do projeto vai ser feito de acordo com cada modalidade. Temos que saber quem vai apenas treinar, quem vai para tentar vaga, quem vai com força máxima ou quem vai para levar os mais jovens”, afirma.

Apesar de já admitir que o país não irá com força máxima em alguns esportes como handebol, vôlei, basquete ou futebol, Marcus Vinicius disse que a estrutura para os atletas vai ser de excelência. “Vamos ter uma base na Universidade de York, assim como tivemos Crystal Palace em Londres e como vamos ter o Centro de Educação Física do Exército em 2016”. 

Fonte: Terra
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