PUBLICIDADE

Olimpíada 2016

Campeão mundial de ciclismo de estrada coloca Rio 2016 como meta da temporada

27 jan 2016 - 19h39
Compartilhar
Exibir comentários

O atual campeão mundial de ciclismo em estrada, Peter Sagan, da Eslováquia, desembarcou no Brasil pela primeira vez nesta terça-feira. O atleta aproveitou para fazer um reconhecimento de percurso olímpico na manhã de quarta-feira, e falar com os jornalistas sobre as expectativas do evento.

"Fiz o reconhecimento do percurso olímpico e na minha opinião será muito difícil e seletivo. O trecho final favorecerá os ciclistas escaladores e não é meu estilo, que é de um sprinter (velocista). Não é o ideal para mim, ou seja, será bem difícil", disse o velocista, que já usou quatro vezes a camisa verde da Volta da França, na competição por pontos.

O ciclismo de estrada se iniciará no segundo dia das Olimpíadas do Rio, 6 de agosto, e terá um percurso de 256,3 km. O trajeto se iniciará e terminará no Forte de Copacabana, passando por Copacabana, Ipanema, Barra da Tijuca e Praia da Reserva.

"A Olimpíada do Rio é o grande foco para mim no ano. O Tour de France é muito disputado e dura três semanas, e eu não sou o tipo de ciclista favorito ao título da camisa amarela, por exemplo, pelas minhas características. Minhas grandes provas serão o Campeonato Mundial e os Jogos Olímpicos neste ano. E também quero estar bem preparado para as provas clássicas, mas ainda não defini como será a preparação para a Rio 2016", afirmou Sagan.

Mesmo com o título mundial de 2015, conquistado em Richmond, Virgínia, EUA, o ciclista não sente a pressão para vencer. Além de ser campeão do mundo, Sagan é pentacampeão eslovaco, vencendo entre 2011 a 2015.

"Não me sinto pressionado. No tênis por exemplo, você depende apenas de si e da tua raquete, não dos tipos de terreno ou do clima, como é no ciclismo de estrada. Por isso, não penso muito na prova antes, mas procuro fazer meu melhor no dia. É muito difícil apontar um favorito na Olimpíada. Tudo pode acontecer quando você pedala por mais de cinco ou seis horas. Há vários fatores que interferem. O que tiver que ser, será", completou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
Compartilhar
Publicidade
Publicidade