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Olimpíada 2016

COB terá que trocar barcos novos da equipe de vela para 2016

30 jul 2014 - 07h22
(atualizado às 07h28)
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Bicampeão olímpico, Torben Grael é o técnico da Seleção Brasileira de Vela
Bicampeão olímpico, Torben Grael é o técnico da Seleção Brasileira de Vela
Foto: Daniel Ramalho / Terra

Os 20 barcos comprados pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) para que a equipe de vela do País possa chegar mais bem preparada aos Jogos de 2016 podem ser poucos. Isso porque os barcos, de acordo com os próprios atletas, têm prazo curto de duração.

“Meu barco, por exemplo, dura no máximo um ano e meio, dois anos. Ou seja, para 2016 vamos precisar de outro”, disse a velejadora brasileira Isabel Swan.

Robert Scheidt é outro que que se preocupa com o tema: “é possível que algumas classes precisem de nova embarcação daqui a dois anos, porque quando se usa muito, se perde rendimento em algumas classes”, afirmou Scheidt. O plano de reposição das embarcações está nos planos do COB para 2016.

A tecnologia entra muito em questão para os barcos de competição. E aliada à tecnologia está a velocidade que um barco é capaz de desenvolver dentro da água. “Ter o barco rápido é muito importante, as compras foram ótimas”, elogia Scheidt. “Não é fácil trazer esses barcos para o Brasil por conta da burocracia, tudo é lento, mas os barcos chegaram”, comemora.

Chegaram, mas não todos. Apenas uma parte vai ser usada no evento-teste da próxima semana no Rio. Outra parte ficou na Europa para a equipe que vai disputar o Mundial em Santander, na Espanha, no mês de setembro. Torben Grael, chefe da equipe de vela, já tinha admitido que a troca no futuro seria necessária e o importante é que estejam à disposição dos atletas principalmente nas competições europeias, onde o deslocamento de um lugar para outro é mais fácil. “Por isso mantemos uma base na Europa, porque grande parte das competições são por lá.”

Fonte: Terra
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